O relatório destaca ainda empresas com elevado endividamento em dólares, como Cesp e Sabesp.
A alta de 7,36% do dólar frente ao
real em 2012 deve beneficiar empresas brasileiras dos setores de
mineração, aeroespacial, papel e celulose e alimentos, mas prejudicar as
aéreas e companhias com maiores dívidas na moeda americana, afirmou o
JPMorgan em relatório nesta quinta-feira.
A mineradora Vale "é uma vencedora clara" com a valorização do dólar, segundo o relatório, com aumento de 1% no Ebitda para cada 10 centavos de depreciação do real. A produtora de celulose Fibria é outro destaque, com aumento potencial de 41% no Ebitda em um cenário de câmbio a US$ 2,20. Grandes exportadoras de alimentos, em especial o frigorífico Minerva, também devem se beneficiar, afirmaram Emy Shayo Cherman, Nur Cristiani, Diego Celedon e Arjun A. Bhatia, no relatório.
Embraer também seria beneficiada, segundo os analistas, já que 90% de suas vendas são denominadas em dólares, enquanto 25% de seus custos são em reais. Por outro lado, o relatório destaca que o dólar mais alto deve prejudicar as companhias aéreas.
Usiminas também deve sofrer, já que 40% a 45% de seus custos vêm de matérias-primas precificadas em dólares, ao passo que 80% de suas receitas são geradas no Brasil. "A impossibilidade de reajustar preços domésticos torna a situação ainda pior", afirmaram. O relatório destaca ainda empresas com elevado endividamento em dólares, como Cesp e Sabesp. Também poderiam ser pressionadas por suas dívidas na moeda americana a Hypermarcas e BR Malls.
A mineradora Vale "é uma vencedora clara" com a valorização do dólar, segundo o relatório, com aumento de 1% no Ebitda para cada 10 centavos de depreciação do real. A produtora de celulose Fibria é outro destaque, com aumento potencial de 41% no Ebitda em um cenário de câmbio a US$ 2,20. Grandes exportadoras de alimentos, em especial o frigorífico Minerva, também devem se beneficiar, afirmaram Emy Shayo Cherman, Nur Cristiani, Diego Celedon e Arjun A. Bhatia, no relatório.
Embraer também seria beneficiada, segundo os analistas, já que 90% de suas vendas são denominadas em dólares, enquanto 25% de seus custos são em reais. Por outro lado, o relatório destaca que o dólar mais alto deve prejudicar as companhias aéreas.
Usiminas também deve sofrer, já que 40% a 45% de seus custos vêm de matérias-primas precificadas em dólares, ao passo que 80% de suas receitas são geradas no Brasil. "A impossibilidade de reajustar preços domésticos torna a situação ainda pior", afirmaram. O relatório destaca ainda empresas com elevado endividamento em dólares, como Cesp e Sabesp. Também poderiam ser pressionadas por suas dívidas na moeda americana a Hypermarcas e BR Malls.
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