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quarta-feira, 27 de maio de 2015

ARTIGO: Qual o clone ideal para o eucalipto?

05/2015 – Clonagem de eucalipto é apenas uma maneira de propagar em escala comercial os melhores frutos (produtos) do melhoramento genético. Quando se fala em plantar clones de eucalipto, fala-se do topo do que existe em melhoramento genético e desenvolvimento tecnológico para a formação de florestas plantadas.
Para chegar ao melhor material são feitas diversas análises buscando aproveitar a variação genética que existe entre os indivíduos de uma população. No geral, os indivíduos dentro de uma população seguem para determinada característica a variação de uma curva de distribuição normal.
Eucalipto
Segundo o engenheiro florestal, doutor em Melhoramento Genético e coordenador de Tecnologia do grupo CMPC Celulose Riograndense, Glêison dos Santos, a clonagem, portanto, permite trabalhar com os melhores indivíduos da população de melhoramento, com valores superiores à média.
“O melhoramento genético é o aperfeiçoamento das características do eucalipto ao longo dos anos, sendo que algumas espécies já estão em seu terceiro ciclo de melhoramento no Brasil. O que fazemos é selecionar os indivíduos superiores, o mais próximo possível do lado direito da curva de distribuição, onde estão os melhores indivíduos para essa característica. O próximo passo é transformar esses indivíduos sem clones”, explica Santos.
EucaliptoPara o clone, as características mais buscadas são crescimento volumétrico, pois é necessário ter uma produtividade florestal acima de 40 m³ por hectare por ano; resistência a doenças e pragas; qualidade da madeira e fazer que o clone ainda com a matéria-prima produzida seja homogênea e aderente à demanda dos clientes, diferente do plantio por semente, que gera heterogeneidade e variações desnecessárias no produto final.
Existem vários tipos de clone, cada um específico para uma região do Brasil, em especial para condição de solo e clima.
“Existem os clones que chamamos de clone de mercado, desenvolvidos há mais tempo, que estão disponíveis para compra em viveiros particulares. E mais recentemente, desenvolveram-se novos clones que agora podem ser protegidos, o que permite proteger esse clone dentro da lei brasileira de proteção de cultivares, o que pode gerar o pagamento de royalties para seu uso”, detalha Santos.
Para escolha do clone ideal, é preciso primeiro determinar o objetivo final de uso, seja para energia, serraria, carvão, celulose, entre outros. Há, portanto, uma gama de clones desenvolvidos para cada uma dessas finalidades, sendo necessário observar se o material se adapta à região de plantio. Para a melhor informação sobre quais são os melhores clones para determinado produto, é sempre importante consultar um engenheiro florestal.
Fonte: Revista Campo & Negócios / Adaptado por CeluloseOnline

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