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Mudas

Diversidade de materiais genéticos de eucalipto testados em todas regiões brasileiras e para diversos segmentos florestais Mais informações »

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Artigos técnicos e informativos do setor florestal

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segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Braxcel recebe incentivos fiscais para nova fábrica no Tocantins

 
Na última terça-feira (18),a Braxcel Celulose e o Governo do Tocantins oficializaram a assinatura de um convênio, que enquadra a companhia no pragrama Pró Indústria do estado.

O programa isenta o recolhimento do ICMS na aquisição de matérias-primas e insumos no mercado estadual, nas vendas internas para órgãos públicos, no consumo de energia elétrica, etc.

A inclusão no programa foi aprovada em reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico do estado (CDE) ainda neste mês. Na ocasião da aprovação, a direção da empresa havia exposto a importância do ato, que permitia a materialização de uma unidade na região.

A unidade a ser implantada no município de Peixe (TO), deve produzir 1,5 milhão de toneladas de celulose branqueada de eucalipto por ano.

“A base florestal na região de Peixe está em rápido crescimento e a estimativa é atingir 55 mil hectares plantados até o fim de 2013 entre plantios próprios e de terceiros, afirma Mauro Cerchiari, Diretor Executivo da Braxcel Celulose.

A empresa disponibiliza em seu site oportunidades de parcerias para interessados em fornecer madeira de eucalipto ou suprimentos industriais. Se você se interessa acesse www.braxcel.com.br.

O inicio das operações industriais em Peixe está previsto para 2018, e os investimentos devem alcançar os R$ 5 bilhões.



Fonte: Lairtes Chaves/Painel Florestal com informações Braxcel

sábado, 22 de setembro de 2012

Seca de ponteiros e crescimento de eucalipto relacionado à adubação.

O bioma Cerrado, com solos relativamente pobres e acentuada deficiência hídrica em parte do ano, tem sido amplamente utilizado para o estabelecimento de plantios de eucalipto.
            Este trabalho teve como objetivo avaliar o crescimento de clones de eucalipto e sua susceptibilidade à seca de ponteiros quando submetidos a diferentes doses de adubação, na região de cerrado, em Vazante, MG (17°36?09?S e 46°42?02?W).
            A susceptibilidade dos clones de eucalipto à seca de ponteiros foi avaliada com base na: proporção de plantas afetadas e altura de copa atingida, aos 13 meses, índice de área foliar (IAF) aos 13 e 21 meses e crescimento em volume aos 11 e 19 meses de idade. O diâmetro e a altura total foram avaliados até a idade de 44 meses para estimar o crescimento em volume por hectare. Foi determinada a dose do adubo NPK 10-28-06 para máxima produção, por clone.
            Os clones 36, 02, 62, 10, e 280 apresentaram elevada ocorrência de seca de ponteiros e produção muito baixa. O clone E2 apresentou reduzida seca de ponteiros, porém, sua produção foi relativamente baixa. Houve menor ocorrência de seca de ponteiros em plantas da testemunha (aplicação apenas de fosfato natural). A seca de ponteiros influenciou negativamente o IAF, aos 13 meses, e este apresentou correlação positiva com o incremento periódico mensal. Houve diferença (p<=0,05) em crescimento em volume por hectare, entre os tratamentos que receberam as doses do adubo NPK 10-28-06 e a testemunha. A produção volumétrica foi maior para os clones GG100, 3487 e 02, sendo as doses ótimas do adubo para máxima produtividade desses clones, respectivamente, iguais a 110, 141 e 82 g planta-1. A aplicação de doses acima da recomendada pelo NUTRICALC não implicou em aumento da produção, sendo observado um comportamento quadrático com a aplicação de doses crescentes do adubo. O clone E1 se destacou em produção volumétrica até 25 meses de idade e foi pouco afetado pela seca de ponteiros, podendo ser recomendado para rotações curtas. Os clones GG100, 3487, 02, E2, I042, E5, E4 e 157 são recomendados para rotações mais longas em razão da maior produção após o terceiro ano.

Orientação e Banca
Professor Orientador: Geraldo Gonçalves dos Reis
Professor Co-orientador: Maria das Graças Ferreira Reis e Silvio Nolasco de Oliveira Neto.
Banca: Helio Garcia Leite e Paulo Cesar de Lima

Para acesso à dissertação completa, acessar o link: http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_arquivos/4/TDE-2012-04-18T090925Z-3705/Publico/texto%20completo.pdf

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Ex-capital do gado, Três Lagoas (MS) vira rainha da celulose

Em dois meses, a cidade de Três Lagoas (MS) vai abandonar definitivamente a alcunha de capital do gado e adotar um novo sobrenome: a da capital mundial de celulose.

Com a inauguração da fábrica da Eldorado Brasil, em novembro, o município atingirá uma capacidade para produzir três milhões de toneladas de celulose por ano.

É a maior capacidade de produção da matéria-prima em uma única cidade no mundo.

Uma mudança radical na vocação econômica do município sul-mato-grossense que, até a década de 90, abrigava um dos maiores rebanhos de gado do país, de um milhão de cabeças.

O investimento de R$ 6,2 bilhões do grupo da J&F se soma ao da concorrente Fibria, que inaugurou em 2009 uma fábrica na região com capacidade para produzir 1,3 milhão de toneladas ao ano.

Os novos projetos fazem parte de uma onda de investimentos que invadiu a cidade nos últimos oito anos.

Nesse período, R$ 12 bilhões foram aplicados em projetos como o da multinacional Cargill, que inaugurou em agosto uma fábrica de biodiesel, ou da Votorantim, que inicia as atividades de uma siderúrgica em novembro.

Já a Petrobras constrói uma fábrica de fertilizantes que consumirá R$ 4,25 bilhões e começa a operar em 2014.

PIB CHINÊS


O capital que chegou à cidade por meio dos projetos industriais fez o PIB local dobrar entre 2005 e 2009.

De lá pra cá, quando se intensificou o fluxo de investimentos, a produção de riqueza da cidade cresceu outros 300%, segundo a Secretaria do Desenvolvimento do Estado (o IBGE não divulgou o PIB de 2010 e 2011).

A cidade tenta se acomodar ao novo patamar de terceira maior economia do Estado. Nas ruas do centro, o comércio cresce e se sofistica para atender aos cerca de 15 mil novos habitantes.

São trabalhadores das fábricas -só na construção da unidade da Eldorado Brasil, há 13 mil pessoas envolvidas-, executivos trazidos para coordenar as operações fabris e profissionais de cidades vizinhas que buscam uma oportunidade na agora efervescente Três Lagoas.

"A cidade vive o pleno emprego há quatro anos", diz Marco Garcia, secretário municipal de desenvolvimento.

Até um projeto de aeroporto foi desengavetado e deve ser concluído até o fim do ano, na expectativa de receber um voo da Azul a partir de São Paulo.
A companhia aérea diz estudar a possibilidade.

A ascensão econômica de Três Lagoas é em boa parte justificada pela vantagem logística do município, que está próximo de rodovias, hidrovias e ferrovias. Também atraíram as empresas os incentivos fiscais dos governos, como doação de terrenos e isenção de ICMS.

"A cidade tornou-se uma alternativa para empresas que precisam sair de São Paulo, por exemplo, onde o custo de mão de obra é mais elevado", diz Ana Cláudia Utumi, sócia da área tributária do escritório Tozzini Freire.

FARTURA DE TERRAS

A logística trimodal (ferrovia, hidrovia e rodovia) e os incentivos fiscais são apenas algumas das características que atraíram as fabricantes de celulose para Três Lagoas.

A fartura de terras no nordeste de Mato Grosso do Sul também explica o interesse.

A disponibilidade permite que as florestas de eucaliptos, matéria-prima da celulose, sejam plantadas próximas às fábricas, reduzindo o custo de operação.

"Essas facilidades trazem reduções de custos importantes para a produção de uma commodity", diz José Carlos Grubisich, presidente da Eldorado Brasil.

A área de plantio potencial na região chega a 6 milhões de hectares, segundo informações do município.

Por causa da expansão da indústria, muitos donos de terras, que por muito tempo se dedicaram à criação de gado, hoje estão arrendando terras para o plantio das florestas de eucalipto.




Fonte: Marianna Aragão/Folha de São Paulo

Fibria anuncia venda milionária para Celulose Riograndense

A Fibria anunciou nesta segunda-feira que aceitou proposta de 615 milhões de reais para venda de ativos florestais e terras no Rio Grande do Sul reunidos sob o Projeto Losango.

A oferta foi feita pela Celulose Riograndense, parte do grupo chileno CMPC. A operação envolve cerca de 100 mil hectares de áreas próprias no Estado e aproximadamente 39 mil hectares de eucaliptos plantados nessas áreas próprias e em áreas arrendadas de terceiros.

O pagamento será feito em três parcelas, das quais 488 milhões de reais serão pagos quando da aprovação da operação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Uma parcela de 122 milhões de reais "deverá ser liberada após as demais aprovações governamentais aplicáveis e outras condições precedentes", informou a Fibria em comunicado ao mercado.

Em maio, a Fibria havia informado que esperava vender o Projeto Losango até o final deste ano. O projeto havia sido concebido para abastecer uma fábrica da antiga VCP, que junto com a Aracruz deu origem à Fibria .

No Brasil, a CMPC atua por meio da Melhoramentos Papéis, que possui duas fábricas de papel tissue (papéis para fins sanitários) e plantações em Guaíba (RS), comprada da Aracruz em 2009.

Fonte: Painel Florestal/Reuters

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Práticas do Programa ABC preservam florestas brasileiras


O Programa oferece crédito aos produtores para a adoção de técnicas agrícolas sustentáveis
Marcado como o Dia de Proteção às Florestas, 17 de julho remete à atuação de governo e sociedade civil em defesa de um dos seus bens mais importantes. Nesse sentido, ações com fins conservacionistas como o Programa Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC), do Governo Federal, são primordiais para colocar em prática essa conscientização. Além de preservar espécies florestais nativas, o produtor que opta por adotar práticas financiadas pelo programa ainda obtém lucros, a partir da plantação de espécies arbóreas como paricá, guanandi, sabiá, erva-mate e seringueira.
O Programa ABC oferece crédito aos produtores rurais para a adoção de técnicas agrícolas sustentáveis. O principal objetivo é fazer frente aos desafios trazidos pelas mudanças climáticas, com a meta de reduzir, até 2020, entre 133 a 162 milhões de toneladas de CO2.
Relativo ao reflorestamento, as principais práticas incentivadas são as de integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF) e implantação e manutenção de florestas comerciais. “O desmatamento já vem diminuindo em biomas importantes e o financiamento de práticas que preservem espécies nativas auxiliará tanto na preservação ambiental quanto na captação de gás carbônico na atmosfera”, afirmou o secretário de Desenvolvimento e Cooperativismo, Erikson Chandoha.
Para a Região Norte, algumas das espécies indicadas são a paricá (ideal para fabricação de laminado e compensado) e o mandiocão (pode ser utilizada para fabricação desde laminados a palitos de fósforo). Na Região Centro-Sul, recomenda-se o guanandi (fabricação de canoas e vigas de escoramento) e o pau-jacaré (madeira estrutural) e a seringueira (borracha). Quanto à Região Nordeste, destaque para o sabiá (produção de estacas, lenha e carvão). Já a Região Sul tem como boas opções a bracatinga (lenha e carvão, mobiliário) e a erva-mate (folhas utilizadas para a produção de chá).
O Programa ABC é uma das iniciativas do Governo brasileiro para diminuir o desmatamento e fomentar o aumento de espécies exóticas plantadas em biomas como a Amazônia. Em junho, o Governo Federal anunciou que 81,2% da Amazônia Legal encontra-se integralmente preservada e que o Brasil acaba de conquistar a menor taxa de desmatamento desde que a medição começou a ser feita, em 1998.
De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), de agosto de 2010 a julho de 2011, foram desmatados 6,4 mil quilômetros quadrados da região e, de 2004 a 2011, o desmatamento na Amazônia Legal sofreu uma queda de 78%.
Financiamento pelo ABC

Os produtores interessados em adotar práticas financiadas pelo programa devem entrar em contato com sua agência bancária para obter informações quanto à aptidão ao crédito, documentação necessária para o encaminhamento da proposta e garantias.
Para a safra 2012/2013, o programa terá R$ 3,4 bilhões disponíveis em linhas de crédito. A taxa de juros para o período diminui em relação à safra anterior, de 5,5% para 5% ao ano, a menor fixada para o crédito rural destinado à agricultura empresarial.
Fonte: Painel Florestal.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Câmara setorial discute crescimento de florestas comerciais

Dentre os setores econômicos da agricultura brasileira, o de florestas comerciais é um dos mais importantes dentro das propostas do Governo Federal para gerar renda e preservar o meio ambiente. Fomentar a atividade é o objetivo da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Florestas Plantadas, que já existe desde 2008 e cujo nome foi oficializado nesta sexta-feira, 20 de julho, por meio da Portaria nº 662.
Anteriormente conhecida como Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Silvicultura, o grupo formado por representantes de 21 entidades da iniciativa privada e governamental debate propostas de incentivo ao crescimento do setor, como planejamento estratégico e uma política nacional para florestas plantadas.
De acordo com o consultor especial da câmara, César Reis, o fórum é responsável pelo aumento de recursos e a viabilização do registro de produtos químicos específicos. “Esta câmara setorial auxiliou na construção do Plano Agricultura de Baixa Emissão de Carbono [ABC], especialmente quanto à importância de incluir o incentivo a plantação de florestas comerciais por meio de linhas de crédito diferenciadas. Também trabalhamos em conjunto com a Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura [Mapa] e outros órgãos governamentais para registrar produtos que combatem pragas como vespa da galha e piscilideo de concha”, explicou.
Apesar do Brasil ser abundante em recursos naturais – solo, água e insolação, a área de florestas plantadas é relativamente baixa, com 6,6 milhões de hectares. Países como a Finlândia, que possui 3,5% da extensão territorial brasileira, tem 5,9 milhões de hectares de florestas plantadas.
A partir de políticas específicas, o setor espera que até 2020 o espaço cultivado possa chegar a 15 milhões de hectares. O Governo Federal, por meio do Programa ABC, espera auxiliar nos objetivos de expansão das áreas florestais comerciais, com a finalidade de reduzir a emissão de oito milhões a 10 milhões de toneladas de CO2 equivalentes nos próximos oito anos.
Mercado
A prática comercial da plantação de florestas movimentou R$ 53 bilhões de reais em 2011. No mesmo período, o valor das exportações foi de US$ 7,6 bilhões. Apenas de eucaliptos, pinus e teca, o total de área plantada é de 6,6 milhões de hectares. Ao todo, o setor emprega 4,7 milhões de pessoas de forma direta, indireta ou devido ao efeito renda.
Um dos principais aspectos positivos da atividade, além da preservação ambiental, é relativo a questões sociais. As empresas do ramo investem em programas de responsabilidade social nas áreas de educação, assistência social, saúde e educação ambiental. No ano passado, esses investimentos somaram R$ 140 milhões.
Fonte: Ministério da Agricultura.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Heveicultura: setor em expansão abre portas para capacitações no campo

O SENAR inicia no próximo dia 23 de julho em Campo Grande (MS) o primeiro módulo da Capacitação Tecnológica em Heveicultura
A heveicultura é a prática de cultivo da hevea spp., espécie conhecida como seringueira e de onde é extraído o látex e produzida a borracha. Esta é a primeira edição do curso, que terá 120 horas e será realizado em três módulos.

De acordo com o presidente da Comissão de Silvicultura e Agrossilvicultura da CNA, Ademar Silva Júnior, existe atualmente uma procura muito grande por borracha natural, que os países da Ásia (maiores produtores do mundo) não estão conseguindo atender. “Somente dois países conseguem produzir e fornecer essa demanda: Brasil e África. Como no Brasil há uma base de espécie nativa de seringueira e temos expertise e know-how junto aos produtores, poderemos abraçar essa oportunidade e atender essa demanda”, afirmou.
Silva explicou que o estado do Mato Grosso do Sul está desenvolvendo um projeto para alcançar o plantio de 1 milhão de seringueiras nos próximos 10 anos. “Essa capacitação do SENAR irá ajudar na formação de mão de obra para o setor, pois precisamos de técnicos para implantar projetos e dar assistência nas propriedades. Primeiro, o treinamento será focado nos profissionais de nível superior, que irão formar técnicos de nível médio que tenham aptidão na área, de forma que possamos atender todos os setores de produção”, destacou. O presidente disse ainda que o próximo passo da Comissão em parceria com o SENAR será qualificar a mão de obra operacional.
Essa primeira capacitação irá nivelar e atualizar instrutores do SENAR que já ministram cursos na área de heveicultura. Quem realizará o treinamento será a Sociedade Brasileira de Agrossilvicultura (Sbag) e atenderá técnicos dos estados de Rondônia, Acre, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Paraná e Bahia. Esses estados foram escolhidos pela Comissão de Silvicultura e Agrossilvicultura da CNA porque são as regiões do País que pretendem alavancar o setor.
O primeiro módulo vai até o dia 27 de julho e serão ministrados conteúdos como Novo Código Florestal e recomposição de reserva legal, aspectos botânicos de hevea spp., implantação de viveiros, mercado da borracha e linhas de crédito para o setor. Os demais módulos acontecem nos meses de agosto e setembro.

Fonte: Portal do Agronegócio / Assessoria de Comunicação do SENAR.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Efeito da idade e materiais genéticos de Eucalyptus sp. na madeira e carvão vegetal

Dissertação de Mestrado defendida no Departamento de Engenharia Florestal da UFV estudou efeitos da idade e materiais genéticos na madeira e carvão vegetal de eucalipto.


Foto: Google
A qualidade da madeira deve ser avaliada para destiná-la ao melhor uso sendo, portanto, importante determinar quais fatores influenciam nas suas características.
O aumento da idade das árvores promove importantes mudanças nos seus componentes, e consequentemente, nos seus produtos.
A constituição química é um dos fatores responsáveis pela determinação do uso da madeira, e quando se trata de carvão vegetal, a lignina é o componente mais importante.
A lignina presente nas madeiras de angiospermas é do tipo siringil-guaiacil e apresenta maior fração da lignina siringil. Entretanto, a lignina do tipo guaiacil é mais condensada e mais estável termicamente. Portanto, para a produção de carvão, menores valores para a relação S/G proporcionam maiores rendimentos em carvão.
Neste trabalho foram avaliados três clones de eucalipto, sendo um híbrido de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis, e dois clones de Eucalyptus urophylla, nas idades de três, quatro, cinco e sete anos.
Verificou-se efeito da idade nas propriedades da madeira, dos três clones avaliados, proporcionando ganhos na quantidade de energia estocada por metro cúbico, bem como nas propriedades do carvão. O tipo de lignina também influenciou positivamente a produção de energia da madeira, e as propriedades do carvão, visto que os clones que apresentaram menores valores para essa relação, apresentaram ganhos nas características tecnológicas. Verificou-se que os três clones apresentaram características da madeira satisfatórias para produção de energia e de carvão vegetal para siderurgia, e o clone GG 680 se destacou para ambas as finalidades.

Orientação e Banca
            Professora Orientadora: Angélica de Cássia Oliveira Carneiro
            Professores Co-orientadores: Ana Márcia M. L. Carvalho e Benedito Rocha Vital
            Banca: Paulo Fernando Trugilho e Solange de Oliveira Araújo.
          
Para acesso à dissertação completa, acessar o link: http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_arquivos/4/TDE-2011-12-09T074812Z-3392/Publico/texto%20completo.pdf

Planeta pode entrar em colapso já em 2100

Conclusão é de um estudo publicado na renomada revista Nature. Cientistas afirmam que ecossistemas não resistirão às mudanças climáticas.


Em menos de noventa anos, os ecossistemas conhecerão uma falência irreversível, diz estudo.
Dessa vez, não é profecia maia, e sim um estudo publicado pela renomada revista Nature. Afetado pelas degradações do homem, o meio ambiente estará chegando no limite já em 2100. Ou, colocando em outras palavras: em menos de noventa anos, os ecossistemas conhecerão uma falência irreversível, anunciando o fim do planeta.
Alarmismo? Não para os 22 cientistas que assinam o artigo Approaching a state-shift in Earth’s biosphere. Analisando a perda da biodiversidade e as bruscas mudanças climáticas, o estudo prevê que quase a metade dos climas conhecidos hoje no planeta estariam perto de desaparecer, sendo substituídos, entre 12% e 39% da superfície do globo, por condições nunca antes vistas pelos organismos vivos. Como as mudanças aconteceriam de forma brutal, os ecossistemas não conseguiriam se adaptar.
Mudanças sempre aconteceram no planeta. O que diferenciaria a situação atual, no entanto, é que elas não estariam ocorrendo por catástrofes naturais, como a alteração da composição do oceano e da intensidade do Sol, e sim pela pressão dos mais de sete bilhões de habitantes, que chegarão a nove bilhões em 2050.
“Na época em que o planeta passou do período glacial para o atual, interglacial, mudanças biológicas das mais extremas apareceram em apenas mil anos. Na escala da Terra, é como passar do estado de bebê à idade adulta em menos de um ano. O problema é que o planeta está mudando ainda mais rápido agora, explica Arne Moers, co-autora do estudo e professora de biodiversidade na Universidade Simon Fraser de Vancouver.
A pesquisadora continua: “O planeta não possui a memória de seu estado precedente. Tomamos um risco enorme ao modificar o equilíbrio radioativo da Terra: mudar brutalmente um sistema climático para um novo estado de equilíbrio no qual os ecossistemas e nossas sociedades serão incapazes de se adaptar. (…) O próximo passo poderá ser extremamente destruidor para o planeta. Uma vez que o limite crítico for ultrapassado, será impossível voltar atrás”.
De acordo com o estudo, este limite corresponderia à utilização de 50% dos recursos terrestres. O problema é que, hoje, os humanos já usam 43% dos ecossistemas. Um terço da água doce disponível é utilizada pelo homem. A taxa de extinção das espécies chegou a índices jamais alcançados durante a evolução humana – de dez a cem vezes o ritmo natural de extinção constatado pelos cientistas em um período de 500 milhões de anos.
“Diante desses elementos, podemos afirmar que um colapso é plausível já no próximo século”, assegura Anthony Barnosky, paleobiologista na Universidade da California em Berkeley. Ainda assim, restam incertezas: “Trata-se de saber agora se esta mudança planetária é inevitável e, se sim, em quanto tempo ela acontecerá”.
* Publicado originalmente no jornal Le Monde e retirado do site Opinião e Notícia.

Fonte: http://envolverde.com.br/ambiente/planeta-pode-entrar-em-colapso-ja-em-2100/

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Duratex conclui compra de 25% da colombiana Tablemac

O negócio havia sido anunciado em maio.


 
 A Duratex, uma das maiores fabricantes latino-americanas de painéis de madeira, informou ontem que concluiu a compra de 25% da colombiana Tablemac por R$ 116,1 milhões.

Em documento encaminhado hoje à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a companhia brasileira informou que a aquisição foi efetivada mediante uma emissão primária de ações, que resultou em aporte de recursos na fabricante de painéis de madeira industrializada.

A empresa informou também que, na sexta-feira, uma assembleia de acionistas escolheu o novo conselho de administração da Tablemac, para o período de agosto deste ano a março de 2014. A Duratex elegeu ainda três dos cinco membros.
Fonte: Valor Econômico

Setor de celulose e papel vai investir R$ 300 milhões este ano

Maior parte dos recursos será destinada a inovação para melhorar competitividade da indústria nacional


A cadeia produtiva de celulose e papel movimenta R$ 34 bilhões por ano no Brasil A cadeia produtiva de celulose e papel movimenta R$ 34 bilhões por ano no Brasil


A cadeia de celulose e papel, que movimenta R$ 34 bilhões ao ano no Brasil, planeja investir R$ 300 milhões no lançamento de novos produtos e na ampliação de fábricas.

“O grande desafio do nosso mercado hoje é desenvolver tecnologias inovadoras e que, além de sustentáveis, sejam viáveis economicamente e aplicáveis em larga escala. Nesse sentido a inovação é um dos pontos de destaque da atuação dessas companhias, comprovando o dinamismo da nossa indústria”, declara Lairton Leonardi, presidente da Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel (ABTCP).

Ele observa que o investimento em inovação será cada vez mais decisivo para a competitividade da indústria. Segundo um estudo recente da KMPG, este é um movimento verificado em toda a indústria mundial, pois, no cenário atual de baixo crescimento econômico, as indústrias globais estão procurando novas maneiras de inovar e colaborar ao longo da cadeia de valor como forma de assegurar sua sobrevivência, e é isso justamente o que vem acontecendo com a cadeia de celulose e papel.
Fonte: Globo Rural Online

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Produtores rurais devem faturar R$ 300 mil com eucalipto

Plantio de madeira conquista pequenos produtores rurais em Goiás que investem na 'poupança verde'

 


Em 2006, no sudoeste de Goiás, produtores rurais de 31 assentamentos receberam 900 mil mudas de eucalipto e acácia mangium.

A 'revolução verde' em áreas de reforma agrária, dominada agricultura familiar, é um dos propósitos da parceria entre Incra e o Sebrae/GO.

A iniciativa beneficia 1.082 famílias com o plantio das espécies florestais que tem como objetivo a redução do passivo ambiental e o aumento da renda bruta dessas famílias nos próximos anos.

De acordo com o consultor do Sebrae, o engenheiro agrícola Luiz Carlos Barcellos, a renda total dos beneficiados deve chegar a R$ 5,3 milhões a partir deste ano, quando começa a colheita.


A família de Valdivino Gomes Machado, 49 anos, vai fazer a primeira colheita de eucalipto no Assentamento Vale do Sonho, em Rio Verde (GO). O 'Divinão' projeta um faturamento de R$ 300 mil (brutos) com a venda da madeira.

Para sua esposa, Rosilda, a iniciativa serviu de aprendizado. "Vamos ter colheita todos os anos. E o melhor, não derrubamos um só pé de árvore para produzir, ao contrário, plantamos futuro", destacou Rosilda.

O agricultor José Aquiles de Oliveira, 60 anos, é vizinho de 'Divinão'. Sua 'poupança verde' deve render aproximadamente R$ 100 mil no Assentamento Pontal do Buriti, também em Rio Verde.

Aquiles plantou cerca de 6 mil árvores de eucalipto e 500 de acácia. Investiu R$ 4,5 mil. "E isso é só o começo", considera.


Fonte: Painel Florestal, com informações sobre Sebrae/GO

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Mudas de qualidade, exige um processo qualificado.






Nossas mudas são produzidas com as melhores matérias primas no processo de formação de eucalipto clonal. Utilizamos fertilizantes de rápida assimilação pelas plantas que garante o equilíbrio nutricional das mesmas em todo seu processo de desenvolvimento. 

Trabalhamos também com o que tem de melhor hoje no mix de substrato, onde a aeração é garantida, formação radicular é certa e a formação das mudas é da melhor qualidade.

 
Buscamos sempre produzir nossas mudas com o que existe de melhor no mercado garantindo satisfação integral dos clientes.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Referência em pesquisa florestal, Brasil atrai estrangeiros em busca de conhecimentos

Workshop promovido pela APRE e Embrapa Florestas reúne mais de 100 participantes em Curitiba




Com 6,5 milhões de hectares de florestas plantadas, o Brasil é considerado referência na América Latina quando o assunto é pesquisa. Com o trabalho conjunto realizado pela Embrapa Florestas, universidades, consultorias e setor privado, os avanços em áreas como implantação florestal, que envolve qualidade das mudas, controle de pragas, mecanização, fertilização, controle químico, entre outros aspectos, empresários têm obtido melhores resultados na produção.

Prova desse interesse pelo que vem sendo desenvolvido no país é que eventos técnicos têm atraído cada vez mais profissionais de países vizinhos como Paraguai e Uruguai. No último workshop promovido pela Embrapa Florestas em parceria com a Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE) nos dias 18 e 19 de julho sobre implantação e reforma de povoamentos florestais, engenheiros florestais e biólogos de empresas instaladas nesses países se juntaram aos quase 100 participantes do curso para conhecer o que há de inovação no trabalho realizado pelos brasileiros.

A produtora de mudas de eucaliptos na cidade de Hernandarias, no Paraguai, Raizes Eco Florestal enviou três profissionais para o curso. Roberto Vargas, engenheiro de ciências ambientais, conta que a possibilidade de trocar informações com os brasileiros foi o que atraiu a atenção dele e dos colegas para participar do workshop. “O Brasil é referência nessa área e como temos boas perspectivas de crescimento no nosso país, viemos atrás de novidades”, afirma.

Já a engenheira agrônoma, Luciana Ingaramo, líder do programa de produtividade e sustentabilidade florestal da Weyerhaeuser, do Uruguai, revela que o que chamou sua atenção na programação foi o número de palestrantes reconhecidos internacionalmente por seus conhecimentos. “Vim em busca de informações sobre plantio, pois considero a uniformidade das plantações brasileiras muito boas”, explica.

Na avaliação do diretor executivo da APRE, a presença dos estrangeiros agrega ainda mais valor aos eventos técnicos realizados no país, em especial no Paraná, que vem se destacando na promoção do conhecimento de florestas plantadas. “Contamos com importantes instituições de ensino e pesquisa no Estado, que encontram nas associadas à APRE empresários interessados em estudos, que contribuem para o melhor desenvolvimento dos plantios”, avalia.

Um exemplo da união entre esses segmentos que gerou bons resultados foi o programa de controle da vespa da madeira, principal praga dos plantios de pinus. O inseto ataca as árvores de pinus perfurando o tronco, onde pode colocar de 300 a 500 ovos. As larvas formam galerias no interior da árvore, o que afeta a qualidade da madeira. Porém, o dano maior ocorre durante a postura, quando a fêmea deposita também uma mucossecreção e esporos de um fungo simbionte, que vai ser o alimento das larvas. Para estudar melhor e combater essa praga, em 1989 foi criado o Fundo Nacional de Controle à Vespa-da-Madeira (Funcema), uma parceria entre a Embrapa Florestas e cerca de 120 empresas do setor florestal, em especial as participantes das associações estaduais de empresas florestais do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Hoje, o Programa é considerado modelo de parceria entre a pesquisa e empresas privadas, pois possibilitou estratégias de manejo dessa praga, além de avançar em áreas como manejo integrado de pragas e melhorias em manejo florestal. Um amplo programa de transferência de tecnologia capacita técnicos de empresas, associações, sindicatos e cooperativas no monitoramento, detecção e controle da vespa-da-madeira. A tecnologia já foi transferida também para Uruguai, Argentina e Chile.

Fonte: http://www.portaldoagronegocio.com.br/conteudo.php?tit=referencia_em_pesquisa_florestal,_brasil_atrai_estrangeiros_em_busca_de_conhecimentos&id=78250

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Estados pagam por preservação ambiental

A remuneração por preservação de florestas - ou Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) - está prevista na legislação de apenas oito Estados



 levantamento está no estudo "Marco Regulatório para Serviços Ambientais no Brasil", realizado pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade (GVces ) da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getulio Vargas (FGV-EAESP) e Instituto Imazon.
Hoje, de acordo com o estudo, há 28 leis, decretos ou projetos de leis em tramitação no país que determinam o pagamento. Os programas de PSA beneficiam pequenos agricultores e comunidades tradicionais, que devem garantir a preservação ambiental. Eles recebem uma remuneração para promoverem ações como o uso sustentável dos recursos naturais e a proteção do solo, biodiversidade e águas. Os recursos naturais a serem preservados variam de acordo com o Estado. O estudo, entretanto, levantou as iniciativas focadas na proteção de florestas.
De acordo com uma das organizadoras do estudo, Priscilla Santos, do Instituto Imazon, o PSA é um mecanismo para financiar serviços prestados pela natureza. "Serviços como ar puro, água limpa e solos férteis são prestados de graça, mas nós não estamos utilizando eles de forma inteligente", afirma Priscilla.
A maioria dos Estados busca recursos públicos para financiar seus programas de PSA, mas há exceções. "A lei que instituiu o PSA no Acre, por exemplo, prevê a criação de um fundo para captar recursos privados", explica Priscilla. Cada localidade, entretanto, possui diferentes parâmetros no que se refere aos beneficiários, tipos de serviços ambientais e origem dos recursos.
 
No Estado de Minas Gerais, de acordo com o estudo, parte do dinheiro para o programa de PSA vem das multas pagas por infrações à Lei Estadual nº 14.309, de 2002, que dispõe sobre políticas de proteção à biodiversidade. No Espírito Santo, parte dos recursos é proveniente de um fundo mantido principalmente por royalties de gás e petróleo.
 
Assentados pela reforma agrária, populações indígenas e pequenos agricultores estão entre os que podem ser cadastrados em programas pelo Brasil. Algumas leis estaduais incluem também qualquer proprietário de área rural ou urbana que preserve o ambiente.
 
Para Guarany Osório, coordenador do Programa Política e Economia Ambiental do GVces e um dos idealizadores do estudo, seria importante a criação de uma norma federal que tratasse do PSA. De acordo com ele, a norma deveria traçar diretrizes a serem seguidas por todos os Estados, e possibilitar uma adaptação à realidade de cada região. "Só uma lei federal poderia tratar da isenção de impostos ou incentivos fiscais, por exemplo", diz o coordenador. Hoje, de acordo com o estudo, tramitam no Congresso quatro projetos de lei federais sobre o tema

Fonte: Valor Econômico

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Comparação silvicultural entre monocultivo de eucalipto e SAF´s.

Dissertação de Mestrado defendida no Departamento de Engenharia Florestal da UFV pelo Engenheiro Florestal Ranieri Ribeiro Paula, comparou silviculturalmente o monocultivo de eucalipto com SAF´s, em diferentes arranjos, no cerrado mineiro.


Foto: Google


O estudo avaliou o efeito de arranjos espaciais de plantio no crescimento de clone de eucalipto e na produção de biomassa de braquiária na região de cerrado.
            Os arranjos do monocultivo foram 3,6x2,5 m; 3,3x3,3 m. Do sistema agroflorestal foram (2x2) + 10 m; (3x3) + 9 m e 9x3 m.
            Algumas das conclusões do trabalho são:
- Os arranjos de plantio não influenciaram a altura das plantas, mas as brotações apresentaram valor assintótico menor do que as plantas intactas;
- O DAP e o volume individual das plantas intactas decresceram com a proximidade das plantas;
- O arranjo espacial não influenciou o DAP das brotações;
- A produção por hectare das brotações foi igual à das plantas intactas;
- O IAF decresceu com a idade e com a densidade arbórea;
- A biomassa da pastagem se correlacionou negativamente com o IAF aos 38 meses de idade e foi superior nos arranjos com baixa densidade arbórea;
- A decepa de plantas jovens possibilitou a obtenção de madeira de menores dimensões, independentemente do arranjo de plantio;
- Os arranjos (2x2) + 10 m e 3,6x2,5 m são os mais indicados para produção de madeira de menor diâmetro, para plantas intactas. Madeira de maiores diâmetros e maior produção de biomassa da pastagem podem ser obtidas no 9x3 m, favorecendo o sistema silvipastoril.

Orientação e Banca
Professor Orientador: Geraldo Gonçalves dos Reis.
Professores Co-orientadores: Maria das Graças Ferreira Reis, Silvio Nolasco de Oliveira Neto.
Banca: Helio Garcia Leite, Marcelo Dias Müller.

Para acesso à dissertação completa, acessar o link:
http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_arquivos/4/TDE-2011-11-22T110304Z-3317/Publico/texto%20completo.pdf
Obs.: para visualizar a tese, faça o download.

terça-feira, 31 de julho de 2012

Florestas naturais e restauradas de araucária em São Paulo.

Dissertação de Mestrado defendida no Departamento de Engenharia Florestal da UFV, pelo Engenheiro Florestal Tiago Maciel Ribeiro, estudou a comunidade arbustivo-arbórea em florestas naturais e restauradas de araucária em SP/Brasil.


A Floresta Ombrófila Mista vem sofrendo desde meados do século XIX uma drástica redução territorial no Brasil. Estima-se que esta fitofisionomia ocupe atualmente cerca de 1 a 4% da sua cobertura original. Além disso, o conhecimento acerca da estrutura, composição e dinâmica das florestas de araucária paulistas ainda é incipiente, tornando a conservação destes ecossistemas bastante crítica.
                 Este trabalho encontra-se estruturado em três capítulos. O primeiro deles teve como objetivos avaliar a efetividade do reflorestamento puro de Araucaria angustifolia como estratégia de restauração florestal e os efeitos do fogo na composição florística e na estrutura deste reflorestamento.
                 O segundo capítulo teve por objetivos caracterizar a composição florística, diversidade e estrutura do componente adulto e regenerante em um trecho de floresta secundária sob Araucaria angustifolia, na Estação Ecológica de Bananal, SP, Brasil; bem como avaliar o potencial catalítico da espécie na colonização de áreas antropizadas inseridas numa matriz florestal em bom estado de conservação.
                 E no terceiro capítulo objetivou-se caracterizar a composição florística, diversidade e estrutura do componente adulto e regenerante em um trecho de Floresta Ombrófila Mista na Estação Ecológica de Itaberá, SP, Brasil; bem como avaliar o estado de conservação da população de Araucaria angustifolia e suas relações com o estágio sucessional do fragmento.
                 Ao todo foram registradas pelos levantamentos florístico e fitossociológico 178 espécies, pertencentes a 106 gêneros e 52 famílias.
                 O Índice de Diversidade de Shannon (H´) estimado foi de  4,12 e 3,5 para os componentes adulto e regenerante, respectivamente. Estes mostraram se muito semelhantes floristicamente (0,40 e 0,57 pelos Índices de Jaccard e Sorensen, respectivamente), com 65 espécies em comum.
                 A análise de agrupamento evidenciou maior influência das formações florestais vizinhas na flora da Estação, isolando-a das demais Florestas Ombrófilas Mistas do sul do Brasil e da Serra da Mantiqueira.
                 A estrutura diamétrica da comunidade segue o padrão J-invertido. A baixíssima densidade e multi-interrupção da distribuição diamétrica de A.angustifolia impossibilitou o ajuste e teste do modelo exponencial.
                 Por meio de critérios florísticos e estruturais, constatou-se que o fragmento encontra-se atualmente em avançado estágio sucessional.
                 A ausência de indivíduos amostrados no componente regenerante, somado aos raros exemplares nas menores classes de diâmetro e às condições limitantes do entorno, evidencia a impossibilidade desta população auto-sustentar-se em longo prazo, causando a extinção do ecótipo local, descaracterizando a vegetação da unidade como Floresta Ombrófila Mista pela perda de sua espécie definidora.

Orientação e Banca
Professor Orientador: Sebastião Venâncio Martins
Professor Co-orientador: Natália Macedo Ivanauskas
Banca: Elias Silva

Para acesso à dissertação completa, acessar o link: ftp://ftp.bbt.ufv.br/teses/ciencia%20florestal/2011/238033f.pdf

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Silvicultura de MS rende 250 milhões no primeiro semestre

Os principais compradores do produto sul-mato-grossense são os Países Baixos e a Itália

Os produtos florestais de Mato Grosso do Sul geraram, no primeiro semestre de 2012, um volume de 5 milhões de toneladas, com rendimento de US$ 251 milhões de dólares, um aumento de 9% sobre os US$ 230 milhões comercializados no mesmo período de 2011. Os principais compradores do produto sul-mato-grossense são os Países Baixos e a Itália.

As informações foram divulgadas no Boletim Casa Rural, produzido pela Unidade Técnica da Federação de Agricultura e Pecuária de MS (FAMASUL). Os dados anunciados no Infoagro, comprovam o crescimento do setor. De acordo com a publicação a área plantada em floresta, com eucalipto, pinus e seringueira, cresceu 233% nos últimos cinco anos, saindo de 149 mil hectares em 2006 para 497 hectares em 2011. O Infoagro é uma publicação anual, gratuita, produzida pela Fundação Educacional para o Desenvolvimento Rural (Funar/MS), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR/MS) e FAMASUL.

"Há uma busca pela diversificação de cultura e procura por alternativas de plantio. MS descobre e desperta para a atividade de floresta plantada porque é um bom negócio, prova disso são os grandes investimentos realizados nesse setor, como na região do Bolsão, onde encontramos o Pólo da Borracha; e Três Lagoas, onde se localiza o Pólo da Silvicultura", aponta Ademar Silva Junior, presidente da Comissão de Silvicultura e Agrossilvicultura da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e presidente do Conselho Administrativo do SENAR/MS.

Para fortalecer a produção no Estado, o SENA/MS tem desenvolvido workshops nas regiões que se destacam na produção de madeira e seringueira. Em Cassilândia, o Programa Mais Floresta realiza workshop no próximo dia 9 de agosto. “Independente se será plantada seringueira ou eucalipto, o sucesso depende da aptidão e expertise do produtor. E é por isso que ele precisa se preparar”, complementa Ademar. O evento será realizado na sede do Sindicato Rural de Cassilândia, das 7 às 17h30, e as inscrições são gratuitas.

Mais Floresta

O programa faz parte do Plano para o Desenvolvimento Sustentável de Florestas Plantadas, que define estratégias para o desenvolvimento florestal em Mato Grosso do Sul e prevê o plantio de 1 milhão de hectares de florestas até 2030, nas cidades da região nordeste do Estado que possuem alta demanda de matéria-prima para a indústria florestal, como a celulose e o papel.

O Mais Floresta é realizado pelo Senar/MS em parceria com Famasul, e conta com apoio do Painel Florestal, Cautex Florestal,Banco do Brasil, Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul - BRDE, Reflore MS, Sebrae/MS, Sociedade Brasileira de Agrossilvicultura-SBAG.

Fonte: http://www.portaldoagronegocio.com.br/conteudo.php?tit=silvicultura_de_ms_rende_250_milhoes_no_primeiro_semestre&id=78526

domingo, 29 de julho de 2012

CLONES DE EUCALIPTO DISPONÍVEL!





sexta-feira, 29 de junho de 2012

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segunda-feira, 18 de junho de 2012

As mais lidas: veja o que foi destaque na semana

Outro tema em destaque é a discussão do Plano Nacional de Silvicultura com Espécies Nativas e Sistemas Agroflorestais

Entre os exemplos brasileiros de agricultura sustentável a serem apresentados durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), os sistemas agroflorestais serão destaque no dia 19 de junho. O evento começa às 8h30, na Embrapa Solos, e é organizado pela Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), órgão vinculado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Os sistemas agroflorestais – também conhecidos como SAFs – são formas de uso e manejo dos recursos naturais nas quais espécies lenhosas (árvores, arbustos e palmeiras) são utilizadas em associação com cultivos agrícolas e/ou animais de maneira simultânea e na mesma área. Um dos sistemas agroflorestais que serão debatidos é o cacau-cabruca. O termo “cabruca” vem de “brocar”. Na prática, significa tirar a vegetação de menor porte e mantendo a vegetação de grande porte, onde as árvores mais altas da Mata Atlântica servem de sombra ao cacaueiro. Utilizado há mais de dois séculos, esse sistema está presente em 70% das lavouras da região sul da Bahia e auxilia na manutenção da região de maior biodiversidade do planeta, conservando a água e recursos ambientais de valor inestimável.

Outro tema em destaque é a discussão do Plano Nacional de Silvicultura com Espécies Nativas e Sistemas Agroflorestais (Pensaf), que faz parte das prioridades do Programa Nacional de Florestas como opção para expansão de florestas plantadas e recuperação de áreas degradadas. A iniciativa é uma ação integrada entre os ministérios do Meio Ambiente, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, da Ciência e Tecnologia e do Desenvolvimento Agrário, além de organizações da sociedade civil.

Fonte: Mídia News

domingo, 17 de junho de 2012

O primeiro anúncio de viveiro comercial de eucalipto do Brasil

Cada muda custava mil conto de réis para cima

quinta, 14 de junho de 2012


Data de 20 de julho de 1875, o que seria o primeiro anúncio de venda de "Eucalyptus" de São Paulo e, provavelmente do Brasil.

O Estadão, na época "A província de São Paulo", trazia: "Na Olaria de Custodio Fernandes da Silva, junto ao gazometro, vende-se mudas de 1 a 2 metros de altura, custando cada uma de 1$000 rs. para cima. Para informações - R. da Imperatriz 2 A".

Fonte: Painel Florestal

Estudo propõe metodologia para projeto florestal de crédito de carbono

Estão incluídas entre essas atividades a conversão da exploração madeireira convencional

As crescentes preocupações com a mitigação das mudanças do clima levaram à criação de mecanismos de mercado que recompensassem financeiramente ações adicionais de remoção de gases do efeito estufa da atmosfera através de projetos voltados ao mercado de carbono.

Diante do exposto, o engenheiro florestal Thales Augusto Pupo West desenvolveu uma metodologia para projetos florestais de carbono envolvendo a conversão da exploração madeireira convencional (ilegal) para o manejo florestal que utilize técnicas de Exploração de Impacto Reduzido (EIR). O estudo foi proposto no Programa de Pós-graduação em Recursos Florestais, da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (USP/ESALQ).

“Embora, no âmbito do Protocolo de Kyoto, apenas atividades florestais de florestamento e reflorestamento sejam consideradas elegíveis, a maturação do mercado voluntário de carbono levou regimes de mercado como o Verified Carbon Standard (VCS) a aceitarem, entre outras, atividades de projeto envolvendo a melhoria do manejo florestal”, conta o autor do trabalho, que teve orientação de Edson José Vidal da Silva, docente do Departamento de Ciências Florestais (LCF) e apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

Estão incluídas entre essas atividades a conversão da exploração madeireira convencional (EC) para o manejo florestal com exploração de impacto reduzido (MF-EIR), atividade esta que, segundo West, muito provavelmente estará inclusa no escopo de um futuro programa florestal de mitigação das mudanças do clima, o REDD+ (redução de emissões do desmatamento e degradação florestal mais os benefícios do sequestro de carbono a partir de melhorias do manejo florestal).

Na prática, a pesquisa utilizou uma série histórica de 16 anos de dados de uma área florestal explorada através da EC e do MF-EIR em Paragominas (PA), onde o diâmetro a altura do peito (DAP), o crescimento, a mortalidade e o recrutamento foram monitorados, além de identificados o nome vulgar e o nome científico de todos os indivíduos amostrados. A área estudada, de 210 hectares, foi submetida a 3 formas de tratamentos. MF-EIR em 105 ha, exploração convencional em 75 ha e área de controle, não explorada, em 30 ha. As explorações aconteceram em 1993, sendo realizados inventários florestais pré-exploração, em 1993, e pós-exploração, nos anos de 1994, 1995, 1996, 1998, 2000, 2003, 2006 e 2009.

A partir disso o engenheiro florestal estimou os impactos dos tratamentos na dinâmica do carbono ao longo do tempo, sob a perspectiva de um projeto florestal de crédito de carbono envolvendo a conversão da EC para o MF-EIR. “O objetivo foi desenvolver essa metodologia para que agentes madeireiros pudessem utilizar o incentivo financeiro do mercado de carbono, um pagamento por serviço ambiental para adotar práticas sustentáveis de manejo florestal. Essa opção de projeto é elegível no mercado voluntário de carbono, porém necessita de uma metodologia aprovada para acontecer e até o momento não existe nenhuma que funcione dessa forma”, explica.

Tendo como pilares regras e guias de boas práticas envolvendo atividades de uso do solo e mudanças do uso do solo como o GPG-LULUCF do IPCC, além de outras metodologias e ferramentas aprovadas para projetos florestais de carbono, a dinâmica dos estoques de carbono foi monitorada e, com base nessa dinâmica, foi estimado qual seria o retorno financeiro de um projeto de carbono.

“A comparação entre os tratamentos MF-EIR e EC em relação às taxas de regeneração dos estoques de carbono apontou diferenças estatísticas significativas. O tratamento MF-EIR apresentou um incremento médio observado de 12,30 Mg C ha-1 ano-1 e estimado de 13,01 Mg C ha-1 ano-1, enquanto que o tratamento EC apresentou um incremento médio observado de 5,42 Mg C ha-1 ano-1 e estimado de 5,43 Mg C ha-1 ano-1”, destaca o pesquisador.

Viabilidade econômica –
Em termos econômicos, o estudo considerou cenários distintos envolvendo a área do projeto e avaliou resultados para 500, 1.000, 5.000, e 10.000 hectares, além do preço do crédito de carbono fixado em US$ 5,00, US$ 7,50, e US$ 10,00 por unidade. “Observamos a partir daí uma matriz de resultados onde apenas projetos com área superior a 1.000 ha seriam possivelmente viáveis economicamente à atividade de projeto de carbono em questão”. Concomitante, o valor mínimo estimado do crédito de carbono para que não haja prejuízo financeiro aos madeireiros por uma possível postergação do início do segundo ciclo de corte na área do projeto, tempo necessário para que os estoques de carbono da biomassa arbórea viva atinjam seu valor inicial pré-exploração, foi de US$ 5,33 por unidade. “Esse valor está dentro da faixa de preços praticados pelo mercado de carbono apontada pela literatura”.

Além dessas vantagens, West lembra que a metodologia sugere uma nova forma de abordagem dada ao credito de carbono, que é baseado atualmente no volume estocado, sem considerar se está alocado no reservatório de carbono da matéria morta ou no da biomassa viva. “Um dos resultados sugere que o carbono estocado na biomassa viva é mais importante para a sustentabilidade do manejo florestal e deve ser dada maior importância a ele nesse contexto de PSA baseado no carbono florestal. Agora, o passo seguinte é submeter a metodologia para aprovação no VCS. No entanto, esse é um processo longo”, finaliza. 

Fonte: Inteligemcia/ Assessoria Esalq-USP

sábado, 9 de junho de 2012

Impasse entre Fibria e trabalhadores pode prejudicar obtenção do Selo Verde

Os trabalhadores da Fibria (ex-Aracruz Celulose) estão negociando o Acordo Coletivo de Participação nos Resultados (PPR), que chegou a um impasse. Caso não seja resolvido, o processo de obtenção da Certificação FSC, o chamado Selo Verde, pode ser prejudicado. A empresa propôs que os trabalhadores atinjam metas que não dependem só do trabalho deles, e sim de variáveis de câmbio e do mercado exportador.

Cerca de 70% dos trabalhadores das áreas extrativas e fabris recusaram a proposta de PPR da empresa, durante assembleia. Uma das metas inatingíveis proposta pela empresa, com indicadores que não estão sob o controle dos trabalhadores, é o Custo Operacional e Resultados Financeiros, o que acaba por impedir o acesso dos trabalhadores aos benefícios.

A proposta da empresa foi recusada pelos trabalhadores porque mesmo que eles cumpram todas as metas e batam todos os recordes de produção não atingiriam o prêmio máximo. O mesmo aconteceu para as metas estabelecidas para 2011.

Uma das condicionantes para a obtenção do Selo Verde é que a empresa mantenha relações trabalhistas e sindicais em boa fé, respeitando a decisão dos trabalhadores em negociações coletivas. Caso não entre em acordo com os trabalhadores, o processo de obtenção da certificação pode ser prejudicado.

A medida proposta pela Fibria pode contribuir ainda mais para o empobrecimento dos trabalhadores da empresa. Esse processo teve início com a perda da aposentadoria vitalícia e a diminuição do PPR. Com a mudança de empresa, os benefícios como assistência médica e odontológica dos trabalhadores foram descaracterizados. Os procedimentos de custo mais elevados, por exemplo, passam por burocracia antes de serem aprovados e os trabalhadores não são avisados do descredenciamento de médicos e clínicas.

Contribui ainda para o processo de empobrecimento dos trabalhadores a extinção do fundo de pensão, chamado de Arus, plano de saúde e seguro de vida integral, as gratificações por tempo de serviço, o abono de férias de 40% e a aposentadoria vitalícia.

FONTE: http://www.seculodiario.com.br

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Propagação Vegetativa de Angico-vermelho por Estaquia e Miniestaquia

Dissertação de Mestrado defendida no Departamento de Engenharia Florestal da UFV estudou a propagação vegetativa de angico-vermelho por estaquia e miniestaquia.


O trabalho da Engenheira Florestal Poliana Coqueiro Dias, objetivou o estudo do desenvolvimento da propagação vegetativa de seis progênies de meio-irmãos de Anadenanthera macrocarpa (Benth) Brenan via miniestaquia e o resgate vegetativo de material adulto em campo.
            Analisou-se a produção de brotações e sobrevivência das minicepas, além do enraizamento das miniestacas tratadas com doses de AIB (0; 2000; 4000 e 6000 mg L-1) e da velocidade de enraizamento em cada progênie; a influência do tipo de miniestaca e do substrato (composto orgânico e vermiculita) no enraizamento; a influência dos fungos micorrizicos arbusculares e os rizóbios no enraizamento de miniestacas e no crescimento das mudas; o resgate vegetativo de árvores selecionadas pelo enraizamento de estacas provenientes da indução de brotações decorrentes da decepa e anelamento basal.
            Um minijardim foi constituído de minicepas obtidas pela propagação via seminal de seis progênies de Anadenanthera macrocarpa, enquanto para o resgate por brotação de cepas e anelamento do caule foram utilizadas brotações de 16 árvores selecionadas com 3 a 5 anos de idade. As estacas foram separadas em duas classes de diâmetro (< 4 mm e > 4 mm) e estaqueadas.
            O enraizamento das estacas e miniestacas foi realizado utilizando um período de permanência do material vegetal na casa de vegetação de 60 e 30 dias, respectivamente, com a aclimatação em casa de sombra por 10 dias, seguida da transferência para a área de pleno sol, onde procedeu-se a avaliação final aos 100 e 70 dias, respectivamente.
            Os resultados demonstraram comportamento diferenciado das progênies quanto às variáveis analisadas nos experimentos.
            O sistema semihidropônico utilizado permitiu a obtenção de altos índices de produtividade e sobrevivência das minicepas.
            Em relação ao enraizamento constatou-se, de modo geral, superioridade das estacas apicais em relação às intermediárias, sendo indicada a miniestaca apical com 10 cm de comprimento e folha inteira para a propagação da espécie.
            A aplicação do AIB nas miniestacas não teve efeito sobre as características avaliadas, dispensando a sua utilização. As avaliações indicaram velocidades diferenciadas entre as progênies quanto ao processo de enraizamento.
            No geral, o substrato à base de vermiculita proporcionou melhores médias para as características observadas.
            O uso de fungo micorrízico arbuscular e de rizóbio não influenciam diretamente na formação de raízes adventícias até 30 dias em casa de vegetação e 10 dias em casa de sombra.
            Quanto ao resgate observou-se eficiência na indução de brotações basais pelas técnicas de decepa e anelamento do caule, sendo possível a produção de mudas via estaquia, principalmente quando utilizadas estacas com diâmetro inferior a 4 mm.
            Pode-se concluir que a miniestaquia de material juvenil e o resgate vegetativo de material adulto são viáveis para a propagação de Anadenanthera macrocarpa.
          
Orientação e Banca
            Professor Orientador: Aloísio Xavier
            Professores Co-orientadores: Haroldo Nogueira de Paula, Ismael Eleotério Pires.
            Banca: Maria Catarina Megumi Kasuya      

Para acesso à dissertação completa, acesse AQUI!

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Nova classe média movimenta mercado moveleiro

O perfil econômico do Brasil mudou e fez com que os mais diferentes setores se adequassem às mudanças.



Um movimento discreto, iniciado em meados da década passada, possibilitou o aumento da renda e acesso ao crédito fácil para mais de 100 milhões de brasileiros - ou 52% da população, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). São estas pessoas que hoje movimentam a economia. O programa habitacional do governo federal Minha Casa Minha Vida, destinado a cidadãos com renda entre três e dez salários mínimos, consolidou a importância desse grupo no mercado. De olho neste segmento está o setor moveleiro, que está adequando-se para atender o novo perfil de clientes.
Afinal, estas pessoas estão, cada vez mais, adquirindo a casa ou apartamento próprio e precisam mobiliá-los. "Eu diria que este é o atual desafio de mercado no Brasil. A maior parte da população está nesta faixa de renda e movimenta a economia do país. Vários setores como da construção civil já se adequaram a esta nova demanda e o moveleiro ainda precisa se organizar. É preciso atenção e integração por parte do designer, do fabricante, do distribuidor e, porque não, das construtoras, para que a demanda seja atendida", comentou o design argentino, Christian Ullmann, especialista em design sustentável, pesquisador do Núcleo de Design & Sustentabilidade da Universidade Federal do Paraná, premiado no Brasil e no exterior.
Ele esteve em Sorocaba na semana passada, quando desenvolveu a palestra "Design de Mobiliário para a nova classe média" na Universidade de Sorocaba (Uniso) - por meio de uma parceria entre o curso de Design com o Sebrae local. Segundo o coordenador do curso de Design, Marcelo Silvani, a vinda do especialista para Sorocaba fez parte da proposta de instigar a reflexão no setor local. "O design nasceu com o objetivo de transformar um desejo, um estilo em realidade. Mas há uma fatia no mercado que tem gosto pelos produtos e está adquirindo, é exigente. Porque não criarmos então para esta classe? É preciso rever os conceitos, a forma de pensar. O mercado é tão crescente que logo falaremos de design para as classes D e E", avisou.


Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul

quarta-feira, 30 de maio de 2012

A silvicultura, a feijoada e a macarronada!

Num sábado de frio, garoa e preguiça, a movimentação num restaurante “self-service” a cheiro e gosto de feijoada, fez lembrar algumas curiosidades da silvicultura. Gente bonita, gente feia, gente com família, gente solitária! Gostos? De todo o tipo: só feijoada ,só macarrão, só comida japonesa e todas as combinações possíveis ! assustou-me, no entanto, o apetite de um “corinthiano” meio assustado com o prato redondo de comida japonesa, macarronada,peixe ensopado e feijoada ! E a nossa silvicultura onde entra nessa feijoada com macarronada?

A resposta está nas constatações de campo: serviços de todo o tipo; as mais variadas justificativas para esse ou aquele procedimento; as mais diversas finalidades desse ou daquele empreendimento; floresta para isso ou para aquilo; madeira para tudo! Um punhado de dúvidas, mas uma certeza: no final da linha alguém paga a conta e estamos conversados! Simples de mais, se não fosse para uma atividade que há anos, vem lutando para desmistificar inúmeros erros técnicos cometidos no passado e que deixaram marcas indeléveis e de alto custo para o setor. Saímos de uma silvicultura conhecida como “deserto verde” e já temos excelentes exemplos de silvicultura sustentável !!! Mas como justificar alguns retrocessos em nossos procedimentos silviculturais ?

Anotem as pérolas: discussões e dúvidas sobre procedimentos cientificamente comprovados; justificativas para as mais diversas variações de espaçamentos ou quase sem espaçamento ( ! ), competição nutricional, sistemas e fórmulas mágicas para adubar ou para não adubar, clones milagrosos,e por aí vai...! Realmente, é de assustar, é de se preocupar e se não cuidarmos, vai ser de chorar!

E o pior é que, por mais que se exponha a indignação dos que fizeram, viveram e conheceram a história, as dificuldades superadas e os saltos tecnológicos de nossa silvicultura, nada muda ! É impressionante a quantidade de desavisados que, insistentemente, procuram detalhes sobre as fantasiosas ofertas anunciadas pelos vendedores de sonho!

É aquela espécie, cuja madeira vale um caminhão de ouro e que cresce de forma assustadora; é aquela forma de manejar florestas que leva à produtividades incomparáveis;enfim,uma coletânea de promessas sem nenhum comprometimento com a ética profissional e que só encontra espaço com os desavisados, que caem no setor, alguns, até mesmo, verdadeiros espertalhões, procurando uma beirinha em oportunismos da moda. Para esses oportunistas, o cruzamento com os vendedores de sonho é o que há ! No entanto, não tenhamos dúvidas, que também estamos queimando excelentes oportunidades com grandes empreendedores que poderiam crescer no setor, diversificar interesses e fortalecer a silvicultura brasileira!

Da feijoada despretensiosa a essas comparações com a silvicultura ficou uma lição: no restaurante - mesmo que se tenha inúmeras alternativas para escolha, não se iluda e não misture! Saiba o que serve adequadamente para sua alimentação e não se deixe levar pelos adornos gastronômicos! na silvicultura - use tecnologia, respeite os resultados de anos de experimentações e pesquisas e não se deixe cair em atalhos que não possuem comprovações científicas!

Mas que atalhos? A silvicultura brasileira tem profissionais altamente capacitados e de reconhecida competência. Não precisa nenhuma mágica para localizá-los.! Com certeza, esses competentes e éticos profissionais saberão indicar os atalhos que devem ser evitados! Na dúvida, dê um pulinho nas universidades ou nos centros de pesquisas florestais e invista com segurança na silvicultura brasileira!
Fonte: Nelson Barboza Leite –nbleite@uol.com.br via Painel Florestal

Os produtores rurais terão que recompor entre 5 e 100 metros de vegetação nativa das APPs


 Uma das principais intervenções feitas pela presidenta Dilma Rousseff no novo Código Florestal Brasileiro foi a ampliação da faixa que deverá ser reflorestada nas margens de rios em áreas de preservação permanente (APPs). Os produtores rurais terão que recompor entre 5 e 100 metros de vegetação nativa das APPs nas margens dos rios, dependendo do tamanho da propriedade e da largura dos rios que cortam os imóveis rurais.

As novas regras vão substituir o Artigo 61 do código aprovado pela Câmara dos Deputados no fim de abril. O texto só exigia a recuperação da vegetação de APPs ao longo de rios com, no máximo, 10 metros de largura. Não previa nenhuma obrigatoriedade de recuperação dessas áreas nas margens dos rios mais largos.

“Fizemos [a mudança] considerando o tamanho da propriedade, a largura de rio, o impacto da regularização no tamanho da propriedade; consideramos os fatores social e ambiental”, disse a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, ao explicar a alteração.

Para imóveis rurais com até 1 módulo fiscal (unidade de área que varia de 5 a 110 hectares, acordo com a região do país), o proprietário terá que recompor na APP uma faixa de 5 metros largura a partir da calha do rio, independentemente do tamanho do curso d'água. Se houver outras APPs na propriedade, a área preservada não poderá ultrapassar 10% da área total do imóvel.

Nas propriedades entre 1 e 2 módulos fiscais, a faixa a ser reflorestada deverá ter 8 metros, qualquer que seja a largura do rio. Nos imóveis rurais entre 2 e 4 módulos fiscais, os proprietários terão que recuperar 15 metros. No caso de imóveis entre 4 e 10 módulos rurais, a largura da recomposição da mata nativa será 20 metros nas APPs ao longo de rios de até 10 metros de largura, e 30 metros a 100 metros nas margens de rios mais largos.

Os grandes proprietários de terras, com imóveis com mais de 10 módulos fiscais, serão obrigados a recompor, no mínimo, faixas de 30 metros de largura nas APPs ao longo de pequenos cursos d'água (com 10 metros de largura) e entre 30 metros e 100 metros nas margens de rios maiores, com mais de 10 metros de largura.

A criação de escalas de recomposição, segundo o governo, vai garantir a maior preservação das margens de rios e beneficiar os pequenos agricultores. Segundo o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, os principais beneficiados serão os agricultores familiares. “Quem tem menos área de terra vai recompor menos e quem tem mais vai recompor mais APP. Estamos aqui estabelecendo um principio de justiça, estamos preservando aqueles que produzem alimentos saudáveis, estamos preservando o meio ambiente”.
Fonte: Jornal do Brasil

Dia de Campo Sistema Silvipastoril

A programação inclui palestras sobre os benefícios do sistema silvipastoril

A Embrapa Pecúaria Sudeste e o CATI (Coordenadoria de Assistência Técnica Integral) irão promover o Dia de Campo destinado ao conhecimento do sistema silvipastoril. O evento acontece no dia 29 de maio na fazenda Alto Alegre em Olímpia-SP.

A programação inclui palestras sobre os benefícios do sistema silvipastoril, assim como sobre as experiências na implantação do projeto e também sobre a integração entre a pecuária e a floresta na região noroeste paulista.

Fonte: Assessoria/ Painel Florestal

terça-feira, 29 de maio de 2012

SKF e Fibria renovam parceria

Novo acordo prevê soluções integradas de manutenção até 2017

A SKF do Brasil e a Fibria, empresa brasileira com forte presença no mercado global de produtos florestais, acabam de renovar contrato comercial. O novo acordo prevê o fornecimento de soluções integradas de manutenção nas unidades Aracruz, Jacareí e Três Lagoas até 2017. A SKF e a Fibria atuam em parceria desde 2000.

Por meio do novo contrato, a SKF fará a lubrificação, manutenção preditiva e proativa nos sistemas rotativos das três unidades da Fibria para ajudar a companhia a evitar paradas não programadas e obter mais eficiência na gestão de ativos.

“Trata-se de um contrato baseado em desempenho. Todos os indicadores são definidos em conjunto e alinhados de acordo com a estratégia de negócio da Fibria. São indicadores ligados à estabilidade operacional, ao aumento de produtividade e à redução de custos globais das plantas”, explica Donizete Santos, presidente da SKF do Brasil.

A SKF atuará com 61 profissionais nas três unidades da Fibria, incluindo engenheiros e técnicos. O contrato conta ainda com produtos e serviços de engenharia de aplicação e confiabilidade, treinamentos e capacitação, gestão de lubrificantes, manutenção de sistemas centralizados de lubrificação, lubrificação, fornecimento de rolamentos, consultoria e gestão de sistema de inspeção por meio dos operadores e fornecimento de plataforma completa (software e hardware) de sistemas de monitoramento de vibrações on e off line.

Com a renovação da parceria, a SKF planeja aumentar as receitas da divisão industrial e ampliar a participação do setor de papel e celulose nos negócios da companhia. “O Brasil é hoje um dos centros de referência em papel e celulose para o Grupo. Isto se deve ao fato dos produtores brasileiros serem bastante competitivos e ao rápido crescimento das florestas destinadas à produção de celulose”, conta Santos. “Por este motivo, pretendemos ampliar os negócios com nossos clientes e aumentar a carteira também”, revela o executivo.

SKF industrial -A unidade de negócios industriais da SKF Brasil, que fornece rolamentos e outros componentes para vários segmentos industriais, abastece 532 plantas em todo o país, número 12% maior que o verificado em 2010. Os componentes fornecidos pela SKF são usados na fabricação de produtos linha branca, na produção de máquinas-ferramenta e nos maquinários das indústrias de papel e celulose, siderurgia, mineração, entre outros.

A SKF também presta serviços de manutenção industrial no mercado brasileiro. A companhia faz manutenção preditiva e proativa em de sistemas rotativos e ajuda grandes conglomerados industriais a reduzirem paradas não programadas e obterem maior eficiência na gestão de ativos.

Raio-x do setor industrial da SKF do Brasil.:Faturamento em 2011- R$ 400 milhões. Segmentos de atuação.: Papel e Celulose, Mineração, Siderurgia, Ferroviário, Energia, Alimentos e Bebidas, Óleo & Gás.

Principais serviços oferecidos.: Alinhamento, balanceamento, consultoria em manutenção, montagem e desmontagem de rolamentos, contratos de performance, venda de aparelhos para manutenção preditiva, projetos de melhoria de equipamentos rotativos.

Clientes.: Fibria, Vale, Suzano, International Paper, Cargill, Veracel, Coca Cola Femsa, Braskem, CMPC, Eldorado.
Raio-x da SKF do Brasil.:Faturamento em 2011- R$ 800 milhões.
Funcionários: 1050.
Capacidade de produção de rolamentos em Cajamar (com nova fábrica): 37,6 milhões/ano
Rolamentos produzidos em 2011: 29,8 milhões.
Principais setores de atuação.: Automotivo, Papel e Celulose, Mineração, Metalurgia, Ferroviário, Sucroalcooleiro
Participação do Brasil nos negócios globais da companhia (2011): 6%.
Percentual da produção destinada ao mercado externo (2011): 25%.

SKF -O grupo sueco SKF é líder mundial nas plataformas de rolamentos, vedações, sistemas de lubrificação, mecatrônica e serviços na área de confiabilidade em manutenção industrial. Dono de um faturamento de US$ 9,5 bilhões em 2010, o grupo está presente em mais de 100 países, com mais de 120 plantas industriais.

A companhia chegou ao Brasil em 1915, oito anos depois de sua fundação na Suécia. No país, a empresa é líder de mercado nos setores em que atua. A produção da unidade brasileira está concentrada na planta industrial de Cajamar, instalada às margens da rodovia Anhanguera, a 30 km da cidade de São Paulo, onde são produzidos rolamentos para veículos leves.

Fonte: Revista Fator

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Estudo compara produção de mudas de peroba em tubete biodegradável e de polietileno

Tese de Doutorado defendida no Departamento de Engenharia Florestal da UFV comparou a produção de mudas de Paratecoma peroba em tubete biodegradável e em tubete de polietileno.


Foto: Google
Atualmente, os tubetes de plástico (polietileno) são os recipientes mais utilizados em escala comercial na produção de mudas florestais, mas apresentam algumas desvantagens que podem ser solucionadas com o uso de tubetes que possam ser plantados juntamente com as mudas no campo, tais como tubetes biodegradáveis.
            O objetivo do estudo foi avaliar a viabilidade técnica e econômica do uso de tubetes biodegradáveis e de polietileno na produção e qualidade de mudas de Paratecoma peroba (Record & Mell) Kuhlm.) e no comportamento após o plantio em campo.
            O uso dos tubetes biodegradáveis e de polietileno em mudas de Paratecoma peroba, produz mudas de bom padrão de qualidade e consequente crescimento e sobrevivência pós-plantio e por isso podem ser considerados viável técnica e economicamente.
            Porém, ressalta-se que para a utilização de tubetes biodegradáveis na produção de mudas e plantios florestais em escala comercial é prudente a realização de outros estudos, tais como avaliar o crescimento e o desenvolvimento das plantas ao longo dos anos; o tempo de decomposição do tubete biodegradável no solo e a arquitetura do sistema radicular das plantas.
 
Orientação e Banca
Professor Orientador: Eduardo Euclydes de Lima e Borges
Professor Co-orientador: Márcio Lopes da Silva
Banca: Geraldo Gonçalves dos Reis, Ismael Eleotério Pires e Maria Neudes Sousas de Oliveira
 
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