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Diversidade de materiais genéticos de eucalipto testados em todas regiões brasileiras e para diversos segmentos florestais Mais informações »

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Artigos técnicos e informativos do setor florestal

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quinta-feira, 31 de maio de 2012

Nova classe média movimenta mercado moveleiro

O perfil econômico do Brasil mudou e fez com que os mais diferentes setores se adequassem às mudanças.



Um movimento discreto, iniciado em meados da década passada, possibilitou o aumento da renda e acesso ao crédito fácil para mais de 100 milhões de brasileiros - ou 52% da população, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). São estas pessoas que hoje movimentam a economia. O programa habitacional do governo federal Minha Casa Minha Vida, destinado a cidadãos com renda entre três e dez salários mínimos, consolidou a importância desse grupo no mercado. De olho neste segmento está o setor moveleiro, que está adequando-se para atender o novo perfil de clientes.
Afinal, estas pessoas estão, cada vez mais, adquirindo a casa ou apartamento próprio e precisam mobiliá-los. "Eu diria que este é o atual desafio de mercado no Brasil. A maior parte da população está nesta faixa de renda e movimenta a economia do país. Vários setores como da construção civil já se adequaram a esta nova demanda e o moveleiro ainda precisa se organizar. É preciso atenção e integração por parte do designer, do fabricante, do distribuidor e, porque não, das construtoras, para que a demanda seja atendida", comentou o design argentino, Christian Ullmann, especialista em design sustentável, pesquisador do Núcleo de Design & Sustentabilidade da Universidade Federal do Paraná, premiado no Brasil e no exterior.
Ele esteve em Sorocaba na semana passada, quando desenvolveu a palestra "Design de Mobiliário para a nova classe média" na Universidade de Sorocaba (Uniso) - por meio de uma parceria entre o curso de Design com o Sebrae local. Segundo o coordenador do curso de Design, Marcelo Silvani, a vinda do especialista para Sorocaba fez parte da proposta de instigar a reflexão no setor local. "O design nasceu com o objetivo de transformar um desejo, um estilo em realidade. Mas há uma fatia no mercado que tem gosto pelos produtos e está adquirindo, é exigente. Porque não criarmos então para esta classe? É preciso rever os conceitos, a forma de pensar. O mercado é tão crescente que logo falaremos de design para as classes D e E", avisou.


Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul

quarta-feira, 30 de maio de 2012

A silvicultura, a feijoada e a macarronada!

Num sábado de frio, garoa e preguiça, a movimentação num restaurante “self-service” a cheiro e gosto de feijoada, fez lembrar algumas curiosidades da silvicultura. Gente bonita, gente feia, gente com família, gente solitária! Gostos? De todo o tipo: só feijoada ,só macarrão, só comida japonesa e todas as combinações possíveis ! assustou-me, no entanto, o apetite de um “corinthiano” meio assustado com o prato redondo de comida japonesa, macarronada,peixe ensopado e feijoada ! E a nossa silvicultura onde entra nessa feijoada com macarronada?

A resposta está nas constatações de campo: serviços de todo o tipo; as mais variadas justificativas para esse ou aquele procedimento; as mais diversas finalidades desse ou daquele empreendimento; floresta para isso ou para aquilo; madeira para tudo! Um punhado de dúvidas, mas uma certeza: no final da linha alguém paga a conta e estamos conversados! Simples de mais, se não fosse para uma atividade que há anos, vem lutando para desmistificar inúmeros erros técnicos cometidos no passado e que deixaram marcas indeléveis e de alto custo para o setor. Saímos de uma silvicultura conhecida como “deserto verde” e já temos excelentes exemplos de silvicultura sustentável !!! Mas como justificar alguns retrocessos em nossos procedimentos silviculturais ?

Anotem as pérolas: discussões e dúvidas sobre procedimentos cientificamente comprovados; justificativas para as mais diversas variações de espaçamentos ou quase sem espaçamento ( ! ), competição nutricional, sistemas e fórmulas mágicas para adubar ou para não adubar, clones milagrosos,e por aí vai...! Realmente, é de assustar, é de se preocupar e se não cuidarmos, vai ser de chorar!

E o pior é que, por mais que se exponha a indignação dos que fizeram, viveram e conheceram a história, as dificuldades superadas e os saltos tecnológicos de nossa silvicultura, nada muda ! É impressionante a quantidade de desavisados que, insistentemente, procuram detalhes sobre as fantasiosas ofertas anunciadas pelos vendedores de sonho!

É aquela espécie, cuja madeira vale um caminhão de ouro e que cresce de forma assustadora; é aquela forma de manejar florestas que leva à produtividades incomparáveis;enfim,uma coletânea de promessas sem nenhum comprometimento com a ética profissional e que só encontra espaço com os desavisados, que caem no setor, alguns, até mesmo, verdadeiros espertalhões, procurando uma beirinha em oportunismos da moda. Para esses oportunistas, o cruzamento com os vendedores de sonho é o que há ! No entanto, não tenhamos dúvidas, que também estamos queimando excelentes oportunidades com grandes empreendedores que poderiam crescer no setor, diversificar interesses e fortalecer a silvicultura brasileira!

Da feijoada despretensiosa a essas comparações com a silvicultura ficou uma lição: no restaurante - mesmo que se tenha inúmeras alternativas para escolha, não se iluda e não misture! Saiba o que serve adequadamente para sua alimentação e não se deixe levar pelos adornos gastronômicos! na silvicultura - use tecnologia, respeite os resultados de anos de experimentações e pesquisas e não se deixe cair em atalhos que não possuem comprovações científicas!

Mas que atalhos? A silvicultura brasileira tem profissionais altamente capacitados e de reconhecida competência. Não precisa nenhuma mágica para localizá-los.! Com certeza, esses competentes e éticos profissionais saberão indicar os atalhos que devem ser evitados! Na dúvida, dê um pulinho nas universidades ou nos centros de pesquisas florestais e invista com segurança na silvicultura brasileira!
Fonte: Nelson Barboza Leite –nbleite@uol.com.br via Painel Florestal

Os produtores rurais terão que recompor entre 5 e 100 metros de vegetação nativa das APPs


 Uma das principais intervenções feitas pela presidenta Dilma Rousseff no novo Código Florestal Brasileiro foi a ampliação da faixa que deverá ser reflorestada nas margens de rios em áreas de preservação permanente (APPs). Os produtores rurais terão que recompor entre 5 e 100 metros de vegetação nativa das APPs nas margens dos rios, dependendo do tamanho da propriedade e da largura dos rios que cortam os imóveis rurais.

As novas regras vão substituir o Artigo 61 do código aprovado pela Câmara dos Deputados no fim de abril. O texto só exigia a recuperação da vegetação de APPs ao longo de rios com, no máximo, 10 metros de largura. Não previa nenhuma obrigatoriedade de recuperação dessas áreas nas margens dos rios mais largos.

“Fizemos [a mudança] considerando o tamanho da propriedade, a largura de rio, o impacto da regularização no tamanho da propriedade; consideramos os fatores social e ambiental”, disse a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, ao explicar a alteração.

Para imóveis rurais com até 1 módulo fiscal (unidade de área que varia de 5 a 110 hectares, acordo com a região do país), o proprietário terá que recompor na APP uma faixa de 5 metros largura a partir da calha do rio, independentemente do tamanho do curso d'água. Se houver outras APPs na propriedade, a área preservada não poderá ultrapassar 10% da área total do imóvel.

Nas propriedades entre 1 e 2 módulos fiscais, a faixa a ser reflorestada deverá ter 8 metros, qualquer que seja a largura do rio. Nos imóveis rurais entre 2 e 4 módulos fiscais, os proprietários terão que recuperar 15 metros. No caso de imóveis entre 4 e 10 módulos rurais, a largura da recomposição da mata nativa será 20 metros nas APPs ao longo de rios de até 10 metros de largura, e 30 metros a 100 metros nas margens de rios mais largos.

Os grandes proprietários de terras, com imóveis com mais de 10 módulos fiscais, serão obrigados a recompor, no mínimo, faixas de 30 metros de largura nas APPs ao longo de pequenos cursos d'água (com 10 metros de largura) e entre 30 metros e 100 metros nas margens de rios maiores, com mais de 10 metros de largura.

A criação de escalas de recomposição, segundo o governo, vai garantir a maior preservação das margens de rios e beneficiar os pequenos agricultores. Segundo o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, os principais beneficiados serão os agricultores familiares. “Quem tem menos área de terra vai recompor menos e quem tem mais vai recompor mais APP. Estamos aqui estabelecendo um principio de justiça, estamos preservando aqueles que produzem alimentos saudáveis, estamos preservando o meio ambiente”.
Fonte: Jornal do Brasil

Dia de Campo Sistema Silvipastoril

A programação inclui palestras sobre os benefícios do sistema silvipastoril

A Embrapa Pecúaria Sudeste e o CATI (Coordenadoria de Assistência Técnica Integral) irão promover o Dia de Campo destinado ao conhecimento do sistema silvipastoril. O evento acontece no dia 29 de maio na fazenda Alto Alegre em Olímpia-SP.

A programação inclui palestras sobre os benefícios do sistema silvipastoril, assim como sobre as experiências na implantação do projeto e também sobre a integração entre a pecuária e a floresta na região noroeste paulista.

Fonte: Assessoria/ Painel Florestal

terça-feira, 29 de maio de 2012

SKF e Fibria renovam parceria

Novo acordo prevê soluções integradas de manutenção até 2017

A SKF do Brasil e a Fibria, empresa brasileira com forte presença no mercado global de produtos florestais, acabam de renovar contrato comercial. O novo acordo prevê o fornecimento de soluções integradas de manutenção nas unidades Aracruz, Jacareí e Três Lagoas até 2017. A SKF e a Fibria atuam em parceria desde 2000.

Por meio do novo contrato, a SKF fará a lubrificação, manutenção preditiva e proativa nos sistemas rotativos das três unidades da Fibria para ajudar a companhia a evitar paradas não programadas e obter mais eficiência na gestão de ativos.

“Trata-se de um contrato baseado em desempenho. Todos os indicadores são definidos em conjunto e alinhados de acordo com a estratégia de negócio da Fibria. São indicadores ligados à estabilidade operacional, ao aumento de produtividade e à redução de custos globais das plantas”, explica Donizete Santos, presidente da SKF do Brasil.

A SKF atuará com 61 profissionais nas três unidades da Fibria, incluindo engenheiros e técnicos. O contrato conta ainda com produtos e serviços de engenharia de aplicação e confiabilidade, treinamentos e capacitação, gestão de lubrificantes, manutenção de sistemas centralizados de lubrificação, lubrificação, fornecimento de rolamentos, consultoria e gestão de sistema de inspeção por meio dos operadores e fornecimento de plataforma completa (software e hardware) de sistemas de monitoramento de vibrações on e off line.

Com a renovação da parceria, a SKF planeja aumentar as receitas da divisão industrial e ampliar a participação do setor de papel e celulose nos negócios da companhia. “O Brasil é hoje um dos centros de referência em papel e celulose para o Grupo. Isto se deve ao fato dos produtores brasileiros serem bastante competitivos e ao rápido crescimento das florestas destinadas à produção de celulose”, conta Santos. “Por este motivo, pretendemos ampliar os negócios com nossos clientes e aumentar a carteira também”, revela o executivo.

SKF industrial -A unidade de negócios industriais da SKF Brasil, que fornece rolamentos e outros componentes para vários segmentos industriais, abastece 532 plantas em todo o país, número 12% maior que o verificado em 2010. Os componentes fornecidos pela SKF são usados na fabricação de produtos linha branca, na produção de máquinas-ferramenta e nos maquinários das indústrias de papel e celulose, siderurgia, mineração, entre outros.

A SKF também presta serviços de manutenção industrial no mercado brasileiro. A companhia faz manutenção preditiva e proativa em de sistemas rotativos e ajuda grandes conglomerados industriais a reduzirem paradas não programadas e obterem maior eficiência na gestão de ativos.

Raio-x do setor industrial da SKF do Brasil.:Faturamento em 2011- R$ 400 milhões. Segmentos de atuação.: Papel e Celulose, Mineração, Siderurgia, Ferroviário, Energia, Alimentos e Bebidas, Óleo & Gás.

Principais serviços oferecidos.: Alinhamento, balanceamento, consultoria em manutenção, montagem e desmontagem de rolamentos, contratos de performance, venda de aparelhos para manutenção preditiva, projetos de melhoria de equipamentos rotativos.

Clientes.: Fibria, Vale, Suzano, International Paper, Cargill, Veracel, Coca Cola Femsa, Braskem, CMPC, Eldorado.
Raio-x da SKF do Brasil.:Faturamento em 2011- R$ 800 milhões.
Funcionários: 1050.
Capacidade de produção de rolamentos em Cajamar (com nova fábrica): 37,6 milhões/ano
Rolamentos produzidos em 2011: 29,8 milhões.
Principais setores de atuação.: Automotivo, Papel e Celulose, Mineração, Metalurgia, Ferroviário, Sucroalcooleiro
Participação do Brasil nos negócios globais da companhia (2011): 6%.
Percentual da produção destinada ao mercado externo (2011): 25%.

SKF -O grupo sueco SKF é líder mundial nas plataformas de rolamentos, vedações, sistemas de lubrificação, mecatrônica e serviços na área de confiabilidade em manutenção industrial. Dono de um faturamento de US$ 9,5 bilhões em 2010, o grupo está presente em mais de 100 países, com mais de 120 plantas industriais.

A companhia chegou ao Brasil em 1915, oito anos depois de sua fundação na Suécia. No país, a empresa é líder de mercado nos setores em que atua. A produção da unidade brasileira está concentrada na planta industrial de Cajamar, instalada às margens da rodovia Anhanguera, a 30 km da cidade de São Paulo, onde são produzidos rolamentos para veículos leves.

Fonte: Revista Fator

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Estudo compara produção de mudas de peroba em tubete biodegradável e de polietileno

Tese de Doutorado defendida no Departamento de Engenharia Florestal da UFV comparou a produção de mudas de Paratecoma peroba em tubete biodegradável e em tubete de polietileno.


Foto: Google
Atualmente, os tubetes de plástico (polietileno) são os recipientes mais utilizados em escala comercial na produção de mudas florestais, mas apresentam algumas desvantagens que podem ser solucionadas com o uso de tubetes que possam ser plantados juntamente com as mudas no campo, tais como tubetes biodegradáveis.
            O objetivo do estudo foi avaliar a viabilidade técnica e econômica do uso de tubetes biodegradáveis e de polietileno na produção e qualidade de mudas de Paratecoma peroba (Record & Mell) Kuhlm.) e no comportamento após o plantio em campo.
            O uso dos tubetes biodegradáveis e de polietileno em mudas de Paratecoma peroba, produz mudas de bom padrão de qualidade e consequente crescimento e sobrevivência pós-plantio e por isso podem ser considerados viável técnica e economicamente.
            Porém, ressalta-se que para a utilização de tubetes biodegradáveis na produção de mudas e plantios florestais em escala comercial é prudente a realização de outros estudos, tais como avaliar o crescimento e o desenvolvimento das plantas ao longo dos anos; o tempo de decomposição do tubete biodegradável no solo e a arquitetura do sistema radicular das plantas.
 
Orientação e Banca
Professor Orientador: Eduardo Euclydes de Lima e Borges
Professor Co-orientador: Márcio Lopes da Silva
Banca: Geraldo Gonçalves dos Reis, Ismael Eleotério Pires e Maria Neudes Sousas de Oliveira
 
Para acesso à dissertação completa, CLIQUE AQUI!

Empresa investe no controle biológico de pragas de eucalipto

Em 2012, mais de 1500ha já foram controlados no combate a lagartas desfolhadoras

sexta, 25 de maio de 2012
Folhas atacadas pela lagarta desfolhadora  
Foto: Reprodução Folhas atacadas pela lagarta desfolhadora
 
A V & M Florestal, especializada em reflorestamento localizada na região centro, norte e noroeste de Minas Gerais está investindo ainda mais no controle biológico para o manejo integrado de pragas em Eucalipto. A empresa produz predadores naturais das principais pragas do eucalipto para que elas não tenham que ser exterminadas por agentes químicos.

Entre as pragas estão as lagartas desfolhadoras. Já em 1989 a V&M chegou a produzir 300 mil insetos predadores por ano para que o número de lagartas fosse mantido em um nível não prejudicial para as florestas.
As lagartas eram consideradas naquela época as principais pragas dos eucaliptos. Porém, hoje em dia, outras surgiram devido aos mais variados fatores como o crescimento da área plantada, as condições climáticas, a proximidade das árvores com outros tipos de plantas, deficiências na fiscalização, entre outros.

Por este motivo a V & M Florestal tem investido na criação de novos inimigos naturais para o manejo sustentável das plantações de eucalipto. Estes insetos são naturais do bioma brasileiro. Em  2012, mais de 1500ha já foram controlados no combate a lagartas desfolhadoras.

Essas estratégias permitem a minimização do uso de inseticidas, redução de custos de controle e a melhoria da qualidade e da produtividade das florestas com sustentabilidade ambiental, econômica e social.

Fonte: Assessoria/ Painel Florestal

Um novo ‘ouro verde’

Produtores estão se organizando para tornar o plantio de florestas um negócio tão rentável quanto é a soja

O produtor mato-grossense gosta de desafios. Depois de décadas adaptando soja e algodão para plantio no cerrado, eles conseguiram fazer de Mato Grosso maior produtor nacional de grãos e fibras e um dos principais fornecedores agrícolas no mundo. Atingindo o topo de cada uma das culturas – que incluem ainda o milho –, chegou a vez de expandir ganhos e encarar uma nova peleja: transformar eucalipto em uma commodity tão rentável quanto a soja. No entanto, entre metas, sonhos e a realidade há um abismo de impedimentos e para ultrapassar as dificuldades, como fizeram há cerca de 30 anos ao implantar a sojicultura, buscam-se união e políticas públicas ao segmento.

Estima-se que existam 200 mil hectares (ha) de floresta plantada no Estado, 100 mil com eucalipto, 60 mil com teca, 45 mil com seringueira, 3 mil com pau de balsa e outros 14 mil hectares cultivados com outras espécies como aroeira e pinho cuiabano. Em relação à produção nacional, Mato Grosso ocupa posição de lanterna. Segundo dados do anuário estatístico 2012 - ano base 2011 - da Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas (Abraf), são 7 milhões de hectares, superfície equivalente à área destinada à sojicultura 2011/12, no Estado.

Como explica o presidente da Associação de Reflorestadores de Mato Grosso (Arefloresta), Fausto Takizawa, se a área planta estadual estiver no mesmo nível de rendimento do que é observado em nível nacional, a floresta plantada estaria adicionando em 200 mil/ha 135.147 empregos na cadeia gerada pela atividade, assim como R$ 212,96 milhões em tributos e geraria receita – Valor Bruto da Produção (VBP) – de R$ 1,53 bilhão. A média nacional que foi considerada por Takizawa é de 0,68 empregos por ha plantado, assim como R$ 1,06 mil em tributo/ha e um VBP de R$ 7,69 mil/ha. “Existem projeções de expansão para até 2020, cenários conservador, otimista e muito otimista. Mesmo longe de ser realidade neste espaço de tempo, revelam muito bem o potencial que o Estado tem”, destaca Takizawa. Com área de 500 mil/ha em 2020, “cenário conservador”, seriam 337.868 empregos, R$ 532,42 milhões em tributos e R$ 3,84 bilhões de VBP. Numa projeção “otimista” com 750 mil/ha repovoados em 2020, haverá 506.802 empregos, R$ 798,63 milhões em tributos e R$ 5,77 bilhões de VBP. Na estimativa “muito otimista”, com 1 milhão/ha, seriam gerados 675.736 empregos, R$ 1,06 bilhão em tributos e um VBP de 7,69 bilhões.

“Mato Grosso ainda não é uma fronteira para floresta plantada. Há muito potencial, mas precisamos de políticas públicas, de um plano de desenvolvimento florestal que contemple incentivos para atração de indústrias afins que transformem a madeira em produtos nobres. Precisamos de regularizações fundiária e ambiental, logística e seguranças jurídica e tributária para os investimentos que são vultosos”. Como frisa, Mato Grosso está na contramão no quesito tributos e pela falta de política florestal. “Tem empresas que ainda não colocaram os dois pés aqui por falta de um plano específico”.

ESTADO – O coordenador do Núcleo Estadual de Trabalho dos Arranjos Produtivos Locais (APL) da Secretaria de Indústria, Comércio, Mineração e Energia (Sicme), José Juarez de Faria, conta três APLs em regiões distintas do Estado (Portal da Amazônia, Oeste e Centro Sul e Sudeste) e um novo a ser criado em junho (no médio norte), estão embasando a elaboração do Plano de Desenvolvimento Florestal para espécies plantadas e nativas que contempla incentivos fiscais e pontua gargalos e oportunidades Estado afora. “O Plano deve estar implementado ainda no final deste ano ou até o começo de 2013”, informa Juarez.

UNIÃO – Para formar a cadeia de base florestal foi criada no ano passado a CooperFlora Brasil. Com sede em Rondonópolis (210 quilômetros ao sul de Cuiabá), ela nasce com a missão de unir os produtores de eucalipto de todos os portes, visando incentivar a criação de um polo florestal sustentável em Mato Grosso. Esta união visa garantir oferta de matéria-prima em grande e ininterrupta escala, fornecer informações técnicas da atividade e compartilhar experiências de sucesso entre cooperados. Um dia de campo foi realizado no último sábado na fazenda Girassol do Prata para mostrar técnicas de manejo, mercado e tecnologia que existe para o Estado.

Como explica o presidente da entidade, o ex-senador Gilberto Goellner – um dos pioneiros no agronegócio estadual –, somente o sul do Estado detém cerca de 40 mil/ha repovoados e há um estoque de área que não serve mais para agricultura e pecuária que soma outros 500 mil/ha. “A floresta plantada não concorre com nenhuma cultura consolidada e vem como opção de negócios e sustentabilidade. Queremos começar pelo sul-mato-grossense porque aqui há atualmente a maior infraestrutura de transporte em função da Ferrovia Senador Vicente Vuolo. Unindo iniciativas privada e pública, vamos mudar o cenário econômico de Mato Grosso”.

Fonte: Diário de Cuiabá

sábado, 26 de maio de 2012

Eucalipto: melhor plantar com semente ou clone?


sexta-feira, 25 de maio de 2012

Dilma Rousseff faz 12 vetos ao texto do Código Florestal

Em entrevista coletiva, ministros anunciam as modificações da presidente no texto aprovado pela Câmara dos Deputados

sexta, 25 de maio de 2012
Depois de 25 dias de análise do novo Código Florestal aprovado pela Câmara dos Deputados, a presidente Dilma Rousseff vetou 12 pontos do texto. Mais 32 pontos ainda devem ser modificados por meio de medida provisória. A íntegra dos vetos e das alterações será publicada na próxima segunda, dia 28, no Diário Oficial da União.

Do total de modificações, 14 recuperam o texto aprovado no Senado Federal, cinco correspondem a dispositivos novos e 13 tratam de ajustes ou adequações de conteúdo ao projeto de lei.

Entre os pontos vetados está o artigo que trata da consolidação de atividades rurais e da recuperação de áreas de preservação permanente (APPs). O texto aprovado pelos deputados só exigia a recuperação da vegetação das APPs nas margens de rios de até 10 metros de largura. E não previa nenhuma obrigatoriedade de recuperação dessas APPs nas margens de rios mais largos.

O anúncio foi realizado no início desta sexta, dia 25, em entrevista coletiva que reuniu a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, e o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams.

– O veto é parcial em respeito ao Congresso Nacional, ao diálogo e à democracia. Não permitiremos anistia ao desmatamento – afirmou Izabella Teixeira.

> Confira aqui a apresentação na íntegra

A ministra explicou que o primeiro passo foi conhecer a estrutura fundiária do Brasil por meio de dados do IBGE. De acordo com Izabella Teixeira, 90% das propriedades rurais do Brasil têm até quatro módulos fiscais, considerando o módulo fiscal como média de 20 hectares. Esse montante representa apenas 27% da área agrícola brasileira.

Para definir vetos e alterações, foram considerados o tamanho de propriedade, o tamanho dos rio e o impacto da recuperação no tamanho da propriedade.

As porcentagens de recomposição de áreas de preservação permanente (APPs) foram mantidas, valendo o texto aprovado pelo Senado Federal, em dezembro de 2011. Já a obrigatoriedade de regularização ambiental no prazo de cinco anos, sob pena de restrição do acesso a créditos federais, voltou. O artigo 41, que trata do tema, havia sido retirado na Câmara dos Deputados.

>>> Confira a correspondência entre preservação e tamanho das propriedades:


- Até um módulo fiscal: recomposição de cinco metros, não ultrapassando 10% da área da propriedade.

- Um a dois módulos fiscais: recomposição de oito metros, não ultrapassando 10% da área da propriedade.

- Dois a quatro módulos fiscais: recomposição de 15 metros, não ultrapassando 20% da área da propriedade.

- Entre quatro e 10 módulos fiscais: recomposição de 20 metros (para rios de 10m de largura) e de 30 a 100 metros (para rios de mais de 10m de largura)

- Mais de 10 módulos fiscais: recomposição de 30 metros (para rios de 10m de largura) e de 30 a 100 metros (para rios de mais de 10m de largura)

>>> Código Florestal ao longo dos anos

- O texto do Código Florestal brasileiro foi editado em 1965 pela primeira vez

- Com o passar do tempo, a legislação passou a ser discutida de forma cada vez mais expressiva pelo setor produtivo e ambientalistas. Produtores agrícolas defendiam reformulação das normas, para que pudessem viabilizar a legalização das atividades. Defensores do meio ambiente pediam que se mantivessem as regras de proteção

- Em 2009, foi criada uma comissão especial na Câmara e, a partir de então, mais de 60 audiências públicas foram realizadas

- O primeiro projeto de Aldo Rebelo para modificar a lei foi apresentado em 2010

- Nova proposta do deputado foi redigida em maio de 2011, alterada algumas vezes e aprovada como substitutivo pela Comissão Especial

- No mesmo ano, a matéria foi encaminhada para o Senado

- A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania acolheu relatório de Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC) em 21 de setembro

- O texto foi aprovado em novembro pelas comissões de Agricultura (CRA) e de Ciência e Tecnologia (CCT)

- Nas mãos da Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA), foi aprovado em novembro

- Em dezembro de 2011, os senadores aprovaram uma nova versão, elaborada por Jorge Viana

- Em 25 de abril de 2012, a Câmara dos Deputados aprovou o relatório do deputado Paulo Piau (PMDB-MG), que modificou pontos fixados pelo Senado

Fonte: RURALBR

Congresso Brasileiro de Fitopatologia recebe trabalhos científicos até 31 de maio


O prazo para envio de resumos de trabalhos científicos para o 45º Congresso Brasileiro de Fitopatologia vai até o dia 31 de maio. O Congresso, que neste ano traz o tema "Fitopatologia Tropical e Sustentabilidade", será realizado de 19 a 23 de agosto de 2012 no Studio 5 Centro de Convenções em Manaus (AM). As inscrições para o 45º Congresso Brasileiro de Fitopatologia devem ser feitas pela internet  no site  http://www.sbfito.com.br/

A fitopatologia estuda as doenças de plantas. No evento estarão reunidos pesquisadores nacionais e estrangeiros de diversas áreas relacionadas a este assunto. Estão previstas mais de 40 palestras de importantes pesquisadores dessa área do conhecimento, além de mini-cursos, apresentações orais e exposição de pôsteres sobre pesquisas.
O congresso se destina a atualização de conhecimentos, troca de experiências e debates sobre questões técnicas e econômicas relacionadas às doenças de plantas nas diversas regiões produtoras do País. Para o congresso são esperados mais de mil participantes entre professores, pesquisadores, empresários, estudantes, técnicos, produtores rurais, representantes de agências de desenvolvimento e do setor público.
Na programação científica estão previstas 14 sessões de mesa-redonda, envolvendo diversas palestras sobre temas como doenças das palmeiras, manejo de fitonematoides, manejo de doenças em cultivos protegidos,  Rhizoctonia ,  vírus e viroses de importância em plantas frutíferas e ornamentais e seu controle,  avanços nos estudos e controle da sigatoka-negra da bananeira, novas tecnologias para o controle de doenças de plantas, mal-das-folhas da seringueira, perspectivas promissoras para o controle da vassoura-de-bruxa e da monilíase do cacaueiro,  vigilância fitossanitária, patologia de sementes, progressos no conhecimento de fitobactérias habitantes do solo,  genômica aplicada ao estudo das interações planta-patógeno e  patologia florestal.
Serão realizados também quatro mini-cursos sobre: Taxonomia de nematoides; Testes de detecção de patógenos em sementes e inovações metodológicas de pesquisa em patologia de sementes; Diagnose molecular de doenças de citros; Detecção e identificação de bactérias fitopatogênicas de importância econômica. As informações sobre inscrições e a programação científica estão disponíveis no site http://www.sbfito.com.br/
O evento é promovido pela Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF) e nesta edição está sendo organizado pela Embrapa Amazônia Ocidental, Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), Superintendência Federal de Agricultura no Amazonas (SFA-AM) e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam).

Saiba mais sobre o efeito bordadura em sistemas silvipastoris

As árvores da bordadura são aquelas que estão localizadas na beirada das florestas, ou seja, na borda

quinta, 25 de maio de 2012
No sistema silvipastoril, as árvores ficam mais distantes umas das outras 
 Foto: Painel Florestal  
 
No sistema silvipastoril, as árvores ficam mais distantes umas das outras
É possível obter pastagem para criar gado e cultivar florestas no mesmo ambiente? Quem adotou o sistema silvipastoril sabe que sim. Com uma quantidade menor de árvores plantadas em cada hectare, a produtividade individual pode aumentar. O assunto já foi abordado no quadro Palavra do Consultor, durante o programa Painel Florestal TV.

De acordo com o Embrapa Florestas, o sistema silvipastoril combina de maneira intencional árvores, pastagem e gado na mesma área e ao mesmo tempo. Todos os elementos são manejados integralmente com o objetivo de aumentar a produtividade por unidade de área.

Neste tipo de sistema as árvores são plantadas mais distantes umas das outras, o que resulta em uma menor quantidade de unidades por hectare. Assim como em outros tipos de plantas, ocorre nestas florestas o chamado efeito bordadura. A diferença é que, no sistema silvipastoril, este fenômeno fica mais evidente.

As árvores da bordadura são aquelas que estão localizadas na beirada das florestas, ou seja, na borda. Segundo o engenheiro agrônomo Pedro Francio Filho, estas unidades recebem maior incidência de sol e obtem melhor absorção da água. Por isso o tronco é mais grosso e, consequentemente, mais produtivo.

O engenheiro florestal Celso Medeiros explica que uma árvore desta pode render 55m³ de madeira. “Em um hectare com 600 unidades plantadas, a produtividade fica acima da média obtida no Mato Grosso do Sul”. Assita o vídeo:



Fonte: Painel Florestal

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Detentos vão produzir 400 mil mudas do cerrado

 
Convênio assinado entre Funap e Terracap prevê o cultivo de mudas nativas; 200 sentenciados do regime semiaberto vão participar do programa e reduziram o tempo da pena
Detentos vão produzir 400 mil mudas do cerrado17 de Maio de 2012 às 12:49
Agência Brasília – A Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso do Distrito Federal (Funap-DF) e a Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap) assinam hoje (17) um convênio para que sentenciados do regime semiaberto produzam mudas de árvores. São espécies florestais nativas do cerrado, que serão criadas em viveiros instalados na área agrícola da Funap, localizados no Complexo Penitenciário da Papuda e na Penitenciária Feminina do DF.
Os 200 sentenciados serão responsáveis por cultivar 400 mil mudas que serão plantadas em pontos estratégicos do DF. Eles receberão aulas de ecologia e permacultura, entre outras. Após o treinamento, os próprios sentenciados plantarão as mudas em locais definidos pela Terracap e pelo Instituto Brasília Ambiental (Ibram).
O grupo trabalhará diariamente, receberá uma bolsa ressocialização e será beneficiado com a remissão – a cada três dias trabalhados, reduz-se um dia na pena.
Funap
O órgão, criado em 1986, é vinculado à Secretaria de Justiça do DF e tem como objetivo principal contribuir para a recuperação social do preso e a melhoria da sua condição de vida. Para isso, a fundação desenvolve atividades nas áreas de educação, formação profissional e trabalho.
A Lei de Execução Penal classifica o trabalho como o principal fator de reajustamento social, representa um dever social e é condição de dignidade humana, com finalidades educativa e produtiva.

Fonte: Brasil247

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Solução técnica gera economia para a Cenibra

Além da economia financeira, já que havia situação de redução ou parada de uma das linhas de produção, o projeto eliminou riscos de acidentes sábado, 19 de maio de 2012
O grupo de CCQ Eco&Ação, da Cenibra – Celulose Nipo-Brasileira S.A., conquistou o 3º lugar na Convenção Mineira da Qualidade. O evento aconteceu nessa quarta-feira (16), em Ipatinga, no Centro Cultural Usiminas. A Convenção é uma realização da União Brasileira para a Qualidade (UBQ) e tem como objetivo reconhecer e divulgar os trabalhos desenvolvidos pelos grupos de CCQ nas empresas.

O grupo Eco&Ação foi o vencedor do último Seminário Interno da Qualidade, com o projeto "Sifão". O grupo é formado pelos empregados do Departamento de Manutenção e Fabricação Álvaro Pereira de Mello, David Barbosa de Andrade, Marcelo da Silva, Márcio Sandro da Silveira, Wagner Carvalho Zatta, Wagner Silva Bowen e Walacy Almeida Silva.

O PROJETO

A drenagem do Reservatório de Emergência era lenta, onerosa (custo de abertura de rotores), trazia riscos de acidentes (instalação de bombas submersíveis) com utilização de material improvisado, causando situação de redução ou parada de uma das linhas de produção, informa a assessoria de Comunicação da Cenibra.

Para solução do problema, o Grupo de CCQ Eco&Ação substituiu as bombas de drenagem do reservatório de emergência por um Sifão, confeccionado com material disponível na Planta de Cloro Soda desativada na Planta Química. O custo do projeto foi de apenas R$ 13.726,85, gerando uma economia em investimento de R$ 732.699,15. Ainda segundo a fábrica de celulose, o projeto está alinhado com as diretrizes da coordenação em relação ao Atendimento, Custo, Qualidade e Segurança.

INCENTIVO

A Cenibra constantemente abre espaço para que os empregados apresentem projetos para o aperfeiçoamento dos processos em busca da excelência. “A empresa valoriza a capacidade criativa e a dedicação dos empregados para consolidar o espírito de equipe proporcionando benefícios intangíveis”, informa ainda sua assessoria.

Desde 1995, a empresa promove o Seminário Interno da Qualidade, uma ferramenta estratégica para a elevação dos índices de produtividade, economia e qualidade de vida, além de proporcionar crescimento profissional.

Fonte: Jornal Vale do Aço

terça-feira, 22 de maio de 2012

Embrapa promove workshop sobre reforma de povoamentos florestais

O evento será promovido no setor de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Paraná sexta, 18 de maio de 2012
A Embrapa Florestas em parceria com a associação paranaense de empresas de base florestal vai promover nos dias 18 e 19 de julho um workshop dedicado à implantação e reforma de povoamentos florestais. O evento será promovido no setor de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Paraná localizada na Rua Dos Funcionários n° 1540, Juvevê, Curitiba, PR.

O workshop tem como objetivo principal a apresentação e discussão do uso de boas prárticas silviculturais para a Implantação e Reforma de Povoamentos Florestais, desenvolvidas pelas empresas, universidades e instituições de pesquisa, afim de atualizar os profissionais relacionados a atividade florestal como engenheiros, técnicos, professores, pesquisadores e acadêmicos.

Fonte: Painel Florestal

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Alta do dólar beneficia Vale, Fibria, Minerva e Embraer, diz JPMorgan

O relatório destaca ainda empresas com elevado endividamento em dólares, como Cesp e Sabesp.
A alta de 7,36% do dólar frente ao real em 2012 deve beneficiar empresas brasileiras dos setores de mineração, aeroespacial, papel e celulose e alimentos, mas prejudicar as aéreas e companhias com maiores dívidas na moeda americana, afirmou o JPMorgan em relatório nesta quinta-feira.

A mineradora Vale "é uma vencedora clara" com a valorização do dólar, segundo o relatório, com aumento de 1% no Ebitda para cada 10 centavos de depreciação do real. A produtora de celulose Fibria é outro destaque, com aumento potencial de 41% no Ebitda em um cenário de câmbio a US$ 2,20. Grandes exportadoras de alimentos, em especial o frigorífico Minerva, também devem se beneficiar, afirmaram Emy Shayo Cherman, Nur Cristiani, Diego Celedon e Arjun A. Bhatia, no relatório.

Embraer também seria beneficiada, segundo os analistas, já que 90% de suas vendas são denominadas em dólares, enquanto 25% de seus custos são em reais. Por outro lado, o relatório destaca que o dólar mais alto deve prejudicar as companhias aéreas.

Usiminas também deve sofrer, já que 40% a 45% de seus custos vêm de matérias-primas precificadas em dólares, ao passo que 80% de suas receitas são geradas no Brasil. "A impossibilidade de reajustar preços domésticos torna a situação ainda pior", afirmaram. O relatório destaca ainda empresas com elevado endividamento em dólares, como Cesp e Sabesp. Também poderiam ser pressionadas por suas dívidas na moeda americana a Hypermarcas e BR Malls.

Fonte: Terra

Fábrica de papelão pode ser instalada em Lucas do Rio Verde (MT)


Segundo o prefeito, os estudos para implantar a fabrica estão avançados.
 
Marino não revelou sobre os valores de investimentos, mas garantiu ser um dos maiores já vistos na região
O Processo de desenvolvimento econômico de Lucas do Rio Verde (MT) vem atraindo o interesse de grandes investidores. Essa semana o prefeito Marino Franz esteve em São Paulo, onde se reuniu com empresários de uma grande fábrica de celulose. A ideia, segundo o prefeito, será a instalação de uma indústria de papelão no município.

“Em estive em São Paulo visitando o grupo Orsa, um grupo muito grande que trabalha com celulose e tem um projeto grandioso para Lucas do Rio Verde e deve ser implantada uma fábrica de papelão em Lucas. Eu fiz uma explanação sobre as potencialidades do município, o que deixou os investidores entusiasmados”.

Ainda segundo o prefeito, os estudos para implantar a fábrica estão avançados. “O grupo já possui uma fabrica em Rio Verde, no estado de Goiás”. Marino não revelou sobre os valores de investimentos, mas garantiu ser um dos maiores já vistos na região.

“Lucas do Rio Verde está no páreo e acredito que se não esse ano, mais tardar no inicio de 2012, essa fábrica comece a ser instalada aqui”, finalizou.
Fonte: Cenário MT

domingo, 20 de maio de 2012

Indicações para escolha de espécies de Eucalyptus

Indicações para escolha de espécies de Eucalyptus

Texto produzido pela Acadêmica Aline Angeli
Supervisão e orientação do Prof. Luiz Ernesto George Barrichelo e do Eng. Paulo Henrique Müller
Atualizado em 14/12/2005
A madeira de eucalipto é utilizada para o abastecimento da maior parte da indústria de base florestal no Brasil. Em 2004, de acordo com relatório da Bracelpa, foram consumidos pelo setor de celulose e papel 34.113.000 m³ de madeira proveniente de reflorestamento com eucalipto, 2.475.000 m³ pelo setor de geração de energia e 340.000 m³ pelo setor de serraria.
Além dos setores industriais, existe grande consumo de madeira, em pequena escala, que não é devidamente quantificado, mas que quando somado representa significativa parcela do consumo total. Trata-se do consumo doméstico de madeira, principalmente como lenha. Segundo Mata (2000), a crise de oferta de lenha no meio rural é resultado da falta de estudos sobre regulação da produção em função do manejo dos estoques remanescentes e a implantação de florestas para produção de madeira para lenha nas pequenas propriedades. Acrescenta-se, ainda, que a floresta implantada em pequenas propriedades pode ser utilizada para outros fins, como obtenção de moirões para cerca, estacas, cabos de ferramentas etc.
A escolha do eucalipto para suprir o consumo de madeira, tanto em escala industrial como para pequenos consumidores, está relacionada a algumas vantagens da espécie, tais como rápido crescimento; características silviculturais desejáveis (incremento, forma, desrama etc.); grande diversidade de espécies, possibilitando a adaptação da cultura às diversas condições de clima e solo; facilidades de propagação, tanto por sementes como por via vegetativa; e possibilidades de utilização para os mais diversos fins, o que justifica sua aceitação no mercado. Às características desejáveis citadas, somam-se o conhecimento acumulado sobre silvicultura e manejo do eucalipto e ao melhoramento genético, que favorecem ainda mais a utilização do gênero para os mais diversos fins.
Apesar de serem descritas cerca de 700 espécies do gênero Eucalyptus, os plantios são restritos a poucas espécies, podendo-se citar, principalmente, Eucalyptus grandis, E. urophylla, E. saligna, E. camaldulensis, E. tereticornis, E. globulus, E. viminalis, E. deglupta, E. citriodora, E. exserta, E. paniculata e E. robusta. Ressalta-se que, no Brasil, as espécies E. cloezina e E. dunnii são consideradas promissoras para as regiões central e sul, respectivamente.
A possibilidade de uso da madeira de eucalipto para diversos fins tem estimulado a implantação de florestas de uso múltiplo. Dessa forma, muitos estudos estão sendo realizados para melhor se aproveitar o potencial econômico da floresta, destacando-se melhoramento de material genético e manejo silvicultural (teste de espaçamentos, idade de corte e técnicas silviculturais). De modo geral, com o uso múltiplo, pretendem-se obter de uma área implantada variados tipos de produtos, ou seja, diferentes finalidades para uma mesma floresta. Maiores esclarecimentos sobre o uso múltiplo de eucalipto podem ser obtidas no endereço http://www.tume.esalq.usp.br/.
Escolha da espécie
A definição da espécie a ser plantada é a primeira etapa de um projeto de reflorestamento, levando-se em consideração o objetivo da produção (uso da madeira) e as condições edafoclimáticas (solo e clima) da região. Cada espécie se desenvolve em um ambiente adequado e por isso é indicado, sempre que possível, realizar testes para averiguar a adaptação do material ao ambiente, tanto para sementes quanto para clones. Entretanto, se não for possível a realização de testes, e tampouco houver dados experimentais da região, sugere-se que a escolha do material genético seja feita a partir de procedências cujas condições de origem sejam semelhantes ao local do plantio, sobretudo latitude, altitude, temperatura média anual, precipitação média anual, déficit hídrico e tipos de solos.
O mercado consumidor é um aspecto fundamental durante o planejamento do projeto de reflorestamento. É importante conhecer as exigências do mercado quanto à característica do produto, assim como as técnicas que otimizam a relação custo/benefício. A obtenção de maior retorno econômico depende da escolha adequada da espécie. Ainda sobre mercado consumidor, sugere-se que sejam avaliadas as distâncias entre a área de plantio e as unidades de beneficiamento ou utilização, pois o custo de transporte é um dos componentes mais caros do preço da madeira.
Abaixo segue uma relação de espécies de eucalipto indicadas em função dos usos, do solo e do clima.
Espécies de eucalipto indicadas em função do uso:
Celulose: E. alba, E. dunnii, E. globulus, E. grandis, E. saligna, E. urophylla e E. grandis x E. urophylla (híbrido).
Lenha e carvão: E. brassiana, E. camaldulensis, E. citriodora, E. cloeziana, E. crebra, E. deglupta, E. exserta, E. globulus, E. grandis, E. maculata, E. paniculata, E. pellita, E. pilularis, E. saligna, E. tereticornis, E. tesselaris e E. urophylla.
Serraria: E. camaldulensis, E. citriodora, E. cloeziana, E. dunnii, E. globulus, E. grandis, E. maculata, E. maidenii, E. microcorys, E. paniculata, E. pilularis, E. propinqua, E. punctata, E. resinifera, E. robusta, E. saligna, E. tereticornis e E. urophylla.
Móveis: E. camaldulensis, E. citriodora, E. deglupta, E. dunnii, E. exserta, E. grandis, E. maculata, E. microcorys, E. paniculata, E. pilularis, E. resinifera, E. saligna e E. tereticornis.
Laminação: E. botryoides, E. dunnii, E. grandis, E. maculata, E. microcorys, E. pilularis, E. robusta, E. saligna e E. tereticornis.
Caixotaria: E. dunnii, E. grandis, E. pilularis e E. resinifera.
Construções: E. alba, E. botryoides, E. camaldulensis, E. citriodora, E. cloeziana, E. deglupta, E. maculata, E. microcorys, E. paniculata, E. pilularis, E. resinifera, E. robusta, E. tereticornis e E. tesselaris.
Dormentes: E. botryoides, E. camaldulensis, E. citriodora, E. cloeziana, E. crebra, E. deglupta, E. exserta, E. maculata, E. maidenii, E. microcorys, E. paniculata, E. pilularis, E. propinqua, E. punctata, E. robusta e E. tereticornis.
Postes: E. camaldulensis, E. citriodora, E. cloeziana, E. maculata, E. maidenii, E. microcorys, E. paniculata, E. pilularis, E. punctata, E. propinqua, E. tereticornis e E. resinifera.
Estacas e moirões: E. citriodora, E. maculata e E. paniculata.
Óleos essenciais: E. camaldulensis, E. citriodora, E. exserta, E. globulus, E. smithii e E. tereticornis.
Taninos: E. camaldulensis, E. citriodora, E. maculata, E. paniculata e E. smithii.
Espécies de eucalipto indicadas em função do clima:
Úmido e quente: E. camaldulensis, E. deglupta, E. robusta, E. tereticornis e E. urophylla.
Úmido e frio: E. botryoides, E. deanei, E. dunnii, E. globulus, E. grandis, E. maidenii, E. paniculata, E. pilularis, E. propinqua, E. resinifera, E. robusta, E. saligna e E. viminalis.
Subúmido úmido: E. citriodora, E. grandis, E. saligna, E. tereticornis e E. urophylla.
Subúmido seco: E. camaldulensis, E. citriodora, E. cloeziana, E. maculata, E. pellita, E. pilularis, E. pyrocarpa, E. tereticornis e E. urophylla.
Semiárido: E. brassiana, E. camaldulensis, E. crebra, E. exserta, E. tereticornis e E. tessalaris.
Espécies de eucalipto indicadas em função do solo:
Argilosos: E. citriodora, E. cloeziana, E. dunnii, E. grandis, E. maculata, E. paniculata E. pellita, E. pilularis, E. pyrocarpa, E. saligna, e E. urophylla.
Textura média: E. citriodora, E. cloeziana, E. crebra, E. exserta, E. grandis, E. maculata, E. paniculata, E. pellita, E. pilularis, E. pyrocarpa, E. saligna, E. tereticornis e E. urophylla.
Arenosos: E. brassiana, E. camaldulensis, E. deanei, E. dunnii, E. grandis, E. robusta E. saligna, E. tereticornis e E. urophylla.
Hidromórficos: E. robusta.
Distróficos: E. alba, E. camaldulensis, E. grandis, E. maculata, E. paniculata, E. pyrocarpa e E. propinqua.