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quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

LOTE DE MUDAS CLONADAS PELA METADE DO PREÇO!!


Aproveite! Temos um lote de mudas de eucalipto clonado pela metade do preço. Por tempo limitado.

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segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Experimento da Embrapa já indica melhor capim para sistema silvipastoril

O experimento Roda de Nelder, desenvolvido pela Embrapa Gado de Corte na Fazenda Nova Brilhante, sede da Ramires Reflorestamentos em Ribas do Rio Pardo (MS), foi a Estação IV do 1º Dia de Campo Florestal – Sistemas Silvipastoris, realizado nesta quinta-feira (8/12).

Na visita à Estação, os participantes puderam observar o desenvolvimento de três espécies de capim em 18 diferentes condições de sobra e densidade da floresta, cujas árvores têm três anos e meio de idade.


O pesquisador Valdemir Antonio Laura, um dos responsáveis pelo experimento, relata que os três capins em avaliação são o Massai, a Brachiaria Brizantha Piatã e a Brachiaria Brizantha Marandu e já é possível observar resultados. “O que a gente observou é que, até 500 árvores por hectare, o melhor capim é o Massai. Acima de 500 árvores por hectare, o melhor é a Piatã”, informa o pesquisador.


“O resultado que a gente tem até agora é o de produção de capim. O teste de qualidade está sendo feito, com relação a teor de proteína, a digestibilidade, mas não está pronto ainda. Com relação às árvores, a gente só tem três anos e meio de avaliação e é necessário avaliar com sete, oito, dez e doze. Então não dá pra falar muita coisa ainda”, completa Valdemir.


De acordo com o pesquisador, a pesquisa continua por pelo menos mais sete a oito anos. O próximo item a ser avaliado será o microclima. “É o que nós vamos começar a avaliar, que é relacionado ao bem estar animal. Como o experimento é para sistema silvipastoril, temos que pensar no boi e na vaca que vão ficar na sombra. Então, vamos avaliar os resultados de umidade relativa, temperatura e vento”, informa.


Conhecimento


Para Valdemir, o dia de campo foi uma grande possibilidade de consolidar na prática as informações levadas ao produtor. “Neste experimento aqui, nosso propósito é responder a duas perguntas básicas. Primeiro: quantas árvores por hectare? E aqui o participante pode olhar e ver. Nós temos 18 variações de quantidade de árvore por hectare, que vão de 1.300 até 180 árvores por hectare. E a segunda pergunta: que capim? E nós temos três capins nessas várias densidades. Então o produtor pode olhar e observar qual o capim que está mais bonito e sentir o efeito da sombra, porque ninguém quer parar no sol”, brinca.


“O dia de campo traz muito conhecimento, muita informação, principalmente para quem quer entrar no mercado. E a gente também ganha conhecimento com as pesquisas da Embrapa, um trabalho muito bem feito, e tem muita gente da pecuária que quer informação sobre o silvipastoril. E importante também é a troca de experiências, porque cada um tem um sistema, está experimentando uma coisa, diferente do outro, então vamos ‘trocando as figurinhas’ e acertando mais”, comenta o produtor Geraldo Mateus Reis, do Grupo Mutum, de Ribas do Rio Pardo.


O produtor destaca ainda a importância da informação para possibilitar a diversificação de atividades. “É muito importante um evento assim, porque ajuda não só quem já está no setor florestal, mas também quem é da pecuária. Em Ribas do Rio Pardo, por exemplo, predomina a pecuária, e numa atividade assim, a gente pode ver que dá pra ter outras atividades, e agregar valor, gerar emprego, não ficar numa atividade só. E ainda ajuda a recuperar o solo e conservar o meio ambiente”, conclui Mateus Reis.


Fonte: Painel Florestal

O eucalipto acaba com o solo - mito desfeito


quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Você sabe o que é o Projeto Techs - Tolerância de Clones de Eucalipto e Estresses Hídrico e Térmico?

Techs é a sigla para “Tolerância de Clones de Eucalipto a Estresses Hídrico e Térmico”. Térmico, basicamente, a gente quer dizer geada.

Há muito tempo a gente sabe que há uma diferença muito grande no comportamento dos clones pelo Brasil, tanto é que cada região tem o seu clone predileto. Só que o entendimento de porque é que este clone aqui é melhor que o outro clone, e na outra região o outro clone é melhor do que este, ainda é desconhecido da comunidade científica. A gente sabe que é uma relação genética e interação genótipo/ambiente. E por que é importante conhecer isso? É importante conhecer porque se eu entender o que é que faz esse clone ser superior ao outro nessa região, eu posso usar esse conhecimento como uma ferramenta de melhoramento genético. Então para essa região eu vou procurar essa característica para os clones futuros. Então isso dá um potencial de acelerar o nível de seleção de material no Brasil e de produtividade. Do ponto de vista do conhecimento da produtividade no Brasil, e com o tamanho que o país tem de área, pra gente mapear o Brasil, fazer um zoneamento em termos de produtividade, nós precisamos dizer: você quer a produtividade do Brasil mapeada para que clone? Então fica difícil responder, porque é muito variável depender do clone. Com esse conhecimento que o Tech vai propiciar, nós vamos poder fazer esses mapeamentos do Brasil. Então, o que é o Techs? O Techs é uma composição de 26 empresas florestais do Brasil, que vão instalar, em 2011-2012, 34 ensaios pelo Brasil todo, indo desde o Pará, com a Jari Florestal, até, na verdade, o Uruguai. Duas empresas do Uruguai entraram no projeto, então nós temos Rio Grande do Sul e Uruguai. Então passando por todos os estados que vão desde o Pará até o Uruguai, nós vamos ter os clones mais plantados no Brasil, os 18 clones mais plantados no Brasil em todos esses locais. 
E o que é que vai acontecer? Vai acontecer que, à medida que nós formos conhecendo como é que esses clones se desenvolvem em todo o território nacional – e ao longo desse período nós vamos determinar porque é que esse clone está crescendo mais ou menos em cada local, medindo não só o diâmetro e altura das árvores, mas também o índice de área foliar, a alocação de carbono para a raiz e o crescimento do sistema radicular – ao final nós vamos ter ferramentas de tomada de decisão silvicultural e tomada de decisão de melhoramento que vão ser tremendas. Então a gente está entendendo que realmente vai poder criar um novo patamar de conhecimento na silvicultura nacional. Porque hoje as empresas trabalham de certa forma isoladas, fazendo os seus mapeamentos de produtividade, mas esse está sendo um verdadeiro projeto integrador, onde 26 empresas, concentrando esforços, através do Ipef, que é o Instituto [de Pesquisas Florestais] que está coordenando esse trabalho, de responder de uma vez só para os melhores clones do Brasil, os 18 melhores clones do Brasil, as suas habilidades em respostas ambientais, que a gente chama de interação genótipo-ambiente. Então esse é o Projeto Tchs, em pouco tempo vai ter uma home page, já está sendo preparada, e a gente gostaria até de fazer uma chamada, porque esse projeto nós estamos chamando de Plataforma Experimental. Qualquer pesquisador do Brasil, de qualquer universidade, é bem-vindo a integrar esse projeto e participar num desses ensaios que seja mais próximo à sua universidade. É um projeto aberto, que busca conhecimento brasileiro (e uruguaio também) sobre eucalipto e sua relação com o ambiente.

Painel Florestal
- Em quanto tempo nós vamos ter resultados preliminares?

José Luiz Stape
- Bem, os plantios basicamente vão ser feitos de janeiro a março e eu acredito que em meia rotação, que seria basicamente em três anos, sairiam os primeiros resultados mais palpáveis do projeto. Falar alguma coisa muito precocemente, com um, dois anos, seria muito cedo, mas na meia rotação – isso seria então em 2016 – acredito que nós já vamos ter resultados bastante concretos do que está acontecendo com esses materiais no Brasil e no Uruguai.

Painel Florestal
- Toda a condução dessas florestas vai ter o mesmo padrão de tratamento, adubação...

José Luiz Stape
- Isso. O projeto se baseia em estudar a variabilidade climática e edáfica em termos de qualidade física do solo. O Brasil tem uma tecnologia de fertilização bastante avançada. Então, hoje em dia a fertilização não é mais um elemento de dúvida. As empresas basicamente sabem adubar, e vários testes têm mostrado que elas estão adubando muito bem. Não está tendo resposta se você colocar mais fertilizante do que o usado comercialmente. Então, houve um nivelamento, todas as áreas vão ter o mesmo nível de fertilidade, ou seja, garantir que a planta não esteja em estresse nutricional, e o estudo se concentra então no estresse hídrico e térmico, de que a gente não tem controle. E aí, a genética tem um papel fundamental, porque é a única forma de contornar o estresse hídrico e e térmico. E é por isso que nós temos que entender como é que a genética trabalha.

Veja a entrevista completa em vídeo:
FONTE - Painel Florestal