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segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Braxcel recebe incentivos fiscais para nova fábrica no Tocantins

 
Na última terça-feira (18),a Braxcel Celulose e o Governo do Tocantins oficializaram a assinatura de um convênio, que enquadra a companhia no pragrama Pró Indústria do estado.

O programa isenta o recolhimento do ICMS na aquisição de matérias-primas e insumos no mercado estadual, nas vendas internas para órgãos públicos, no consumo de energia elétrica, etc.

A inclusão no programa foi aprovada em reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico do estado (CDE) ainda neste mês. Na ocasião da aprovação, a direção da empresa havia exposto a importância do ato, que permitia a materialização de uma unidade na região.

A unidade a ser implantada no município de Peixe (TO), deve produzir 1,5 milhão de toneladas de celulose branqueada de eucalipto por ano.

“A base florestal na região de Peixe está em rápido crescimento e a estimativa é atingir 55 mil hectares plantados até o fim de 2013 entre plantios próprios e de terceiros, afirma Mauro Cerchiari, Diretor Executivo da Braxcel Celulose.

A empresa disponibiliza em seu site oportunidades de parcerias para interessados em fornecer madeira de eucalipto ou suprimentos industriais. Se você se interessa acesse www.braxcel.com.br.

O inicio das operações industriais em Peixe está previsto para 2018, e os investimentos devem alcançar os R$ 5 bilhões.



Fonte: Lairtes Chaves/Painel Florestal com informações Braxcel

sábado, 22 de setembro de 2012

Seca de ponteiros e crescimento de eucalipto relacionado à adubação.

O bioma Cerrado, com solos relativamente pobres e acentuada deficiência hídrica em parte do ano, tem sido amplamente utilizado para o estabelecimento de plantios de eucalipto.
            Este trabalho teve como objetivo avaliar o crescimento de clones de eucalipto e sua susceptibilidade à seca de ponteiros quando submetidos a diferentes doses de adubação, na região de cerrado, em Vazante, MG (17°36?09?S e 46°42?02?W).
            A susceptibilidade dos clones de eucalipto à seca de ponteiros foi avaliada com base na: proporção de plantas afetadas e altura de copa atingida, aos 13 meses, índice de área foliar (IAF) aos 13 e 21 meses e crescimento em volume aos 11 e 19 meses de idade. O diâmetro e a altura total foram avaliados até a idade de 44 meses para estimar o crescimento em volume por hectare. Foi determinada a dose do adubo NPK 10-28-06 para máxima produção, por clone.
            Os clones 36, 02, 62, 10, e 280 apresentaram elevada ocorrência de seca de ponteiros e produção muito baixa. O clone E2 apresentou reduzida seca de ponteiros, porém, sua produção foi relativamente baixa. Houve menor ocorrência de seca de ponteiros em plantas da testemunha (aplicação apenas de fosfato natural). A seca de ponteiros influenciou negativamente o IAF, aos 13 meses, e este apresentou correlação positiva com o incremento periódico mensal. Houve diferença (p<=0,05) em crescimento em volume por hectare, entre os tratamentos que receberam as doses do adubo NPK 10-28-06 e a testemunha. A produção volumétrica foi maior para os clones GG100, 3487 e 02, sendo as doses ótimas do adubo para máxima produtividade desses clones, respectivamente, iguais a 110, 141 e 82 g planta-1. A aplicação de doses acima da recomendada pelo NUTRICALC não implicou em aumento da produção, sendo observado um comportamento quadrático com a aplicação de doses crescentes do adubo. O clone E1 se destacou em produção volumétrica até 25 meses de idade e foi pouco afetado pela seca de ponteiros, podendo ser recomendado para rotações curtas. Os clones GG100, 3487, 02, E2, I042, E5, E4 e 157 são recomendados para rotações mais longas em razão da maior produção após o terceiro ano.

Orientação e Banca
Professor Orientador: Geraldo Gonçalves dos Reis
Professor Co-orientador: Maria das Graças Ferreira Reis e Silvio Nolasco de Oliveira Neto.
Banca: Helio Garcia Leite e Paulo Cesar de Lima

Para acesso à dissertação completa, acessar o link: http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_arquivos/4/TDE-2012-04-18T090925Z-3705/Publico/texto%20completo.pdf

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Ex-capital do gado, Três Lagoas (MS) vira rainha da celulose

Em dois meses, a cidade de Três Lagoas (MS) vai abandonar definitivamente a alcunha de capital do gado e adotar um novo sobrenome: a da capital mundial de celulose.

Com a inauguração da fábrica da Eldorado Brasil, em novembro, o município atingirá uma capacidade para produzir três milhões de toneladas de celulose por ano.

É a maior capacidade de produção da matéria-prima em uma única cidade no mundo.

Uma mudança radical na vocação econômica do município sul-mato-grossense que, até a década de 90, abrigava um dos maiores rebanhos de gado do país, de um milhão de cabeças.

O investimento de R$ 6,2 bilhões do grupo da J&F se soma ao da concorrente Fibria, que inaugurou em 2009 uma fábrica na região com capacidade para produzir 1,3 milhão de toneladas ao ano.

Os novos projetos fazem parte de uma onda de investimentos que invadiu a cidade nos últimos oito anos.

Nesse período, R$ 12 bilhões foram aplicados em projetos como o da multinacional Cargill, que inaugurou em agosto uma fábrica de biodiesel, ou da Votorantim, que inicia as atividades de uma siderúrgica em novembro.

Já a Petrobras constrói uma fábrica de fertilizantes que consumirá R$ 4,25 bilhões e começa a operar em 2014.

PIB CHINÊS


O capital que chegou à cidade por meio dos projetos industriais fez o PIB local dobrar entre 2005 e 2009.

De lá pra cá, quando se intensificou o fluxo de investimentos, a produção de riqueza da cidade cresceu outros 300%, segundo a Secretaria do Desenvolvimento do Estado (o IBGE não divulgou o PIB de 2010 e 2011).

A cidade tenta se acomodar ao novo patamar de terceira maior economia do Estado. Nas ruas do centro, o comércio cresce e se sofistica para atender aos cerca de 15 mil novos habitantes.

São trabalhadores das fábricas -só na construção da unidade da Eldorado Brasil, há 13 mil pessoas envolvidas-, executivos trazidos para coordenar as operações fabris e profissionais de cidades vizinhas que buscam uma oportunidade na agora efervescente Três Lagoas.

"A cidade vive o pleno emprego há quatro anos", diz Marco Garcia, secretário municipal de desenvolvimento.

Até um projeto de aeroporto foi desengavetado e deve ser concluído até o fim do ano, na expectativa de receber um voo da Azul a partir de São Paulo.
A companhia aérea diz estudar a possibilidade.

A ascensão econômica de Três Lagoas é em boa parte justificada pela vantagem logística do município, que está próximo de rodovias, hidrovias e ferrovias. Também atraíram as empresas os incentivos fiscais dos governos, como doação de terrenos e isenção de ICMS.

"A cidade tornou-se uma alternativa para empresas que precisam sair de São Paulo, por exemplo, onde o custo de mão de obra é mais elevado", diz Ana Cláudia Utumi, sócia da área tributária do escritório Tozzini Freire.

FARTURA DE TERRAS

A logística trimodal (ferrovia, hidrovia e rodovia) e os incentivos fiscais são apenas algumas das características que atraíram as fabricantes de celulose para Três Lagoas.

A fartura de terras no nordeste de Mato Grosso do Sul também explica o interesse.

A disponibilidade permite que as florestas de eucaliptos, matéria-prima da celulose, sejam plantadas próximas às fábricas, reduzindo o custo de operação.

"Essas facilidades trazem reduções de custos importantes para a produção de uma commodity", diz José Carlos Grubisich, presidente da Eldorado Brasil.

A área de plantio potencial na região chega a 6 milhões de hectares, segundo informações do município.

Por causa da expansão da indústria, muitos donos de terras, que por muito tempo se dedicaram à criação de gado, hoje estão arrendando terras para o plantio das florestas de eucalipto.




Fonte: Marianna Aragão/Folha de São Paulo

Fibria anuncia venda milionária para Celulose Riograndense

A Fibria anunciou nesta segunda-feira que aceitou proposta de 615 milhões de reais para venda de ativos florestais e terras no Rio Grande do Sul reunidos sob o Projeto Losango.

A oferta foi feita pela Celulose Riograndense, parte do grupo chileno CMPC. A operação envolve cerca de 100 mil hectares de áreas próprias no Estado e aproximadamente 39 mil hectares de eucaliptos plantados nessas áreas próprias e em áreas arrendadas de terceiros.

O pagamento será feito em três parcelas, das quais 488 milhões de reais serão pagos quando da aprovação da operação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Uma parcela de 122 milhões de reais "deverá ser liberada após as demais aprovações governamentais aplicáveis e outras condições precedentes", informou a Fibria em comunicado ao mercado.

Em maio, a Fibria havia informado que esperava vender o Projeto Losango até o final deste ano. O projeto havia sido concebido para abastecer uma fábrica da antiga VCP, que junto com a Aracruz deu origem à Fibria .

No Brasil, a CMPC atua por meio da Melhoramentos Papéis, que possui duas fábricas de papel tissue (papéis para fins sanitários) e plantações em Guaíba (RS), comprada da Aracruz em 2009.

Fonte: Painel Florestal/Reuters