Taxonomia
Família: Clusiaceae
Gênero: Calophyllum
Espécie: Calophyllum brasiliensis
Madeira muito utilizada no Brasil pelas comunidades tradicionais desde o período imperial e muito popular em outros países da América do Sul e do Caribe, podendo substituir o Mogno (Swietenia spp.) e o Cedro (Cedrela spp.) esteticamente.
Nomes populares
No Brasil – Guanandi, Olandi, Galandim, Jacareúba(Amazônia), Gulande-carvalho, Guanandi-carvalho, Guanandi-cedro, Landim.
No exterior – Alfaro, Arary, Bari, Cachicamo, Cedro Maria, Cojón, Garrapato, Maria, Ocuje, Palo Maria, Santa Maria.
Madeira muito utilizada no Brasil pelas comunidades tradicionais desde o período imperial e muito popular em outros países da América do Sul e do Caribe, podendo substituir o Mogno (Swietenia spp.) e o Cedro (Cedrela spp.) esteticamente.
Nomes populares
No Brasil – Guanandi, Olandi, Galandim, Jacareúba(Amazônia), Gulande-carvalho, Guanandi-carvalho, Guanandi-cedro, Landim.
No exterior – Alfaro, Arary, Bari, Cachicamo, Cedro Maria, Cojón, Garrapato, Maria, Ocuje, Palo Maria, Santa Maria.
Ocorrência Natural
Latitude: 18ºN em Porto Rico a 28o10’S no Brasil, em Santa Catarina.
Variação
altitudinal: de 5m, no litoral das Regiões Sul, Sudeste e Nordeste a
1.200m de altitude no Distrito Federal. Fora do Brasil, atinge até
1.500m de altitude.
Características gerais
Altura de 20-40m, com tronco de 40-60 cm de diâmetro. Em algumas regiões pode alcançar até 150 cm de DAP. O tronco é geralmente reto e cilíndrico.
Distribuição geográfica
Calophyllum brasiliensis ocorre de forma natural na América Central e América do Sul.
No Brasil, a espécie ocorre nos seguintes estados:
Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina, São Paulo, Tocantins, Distrito Federal.
Clima
Precipitação pluvial média anual: de 1100mm a 3000mm.
Deficiência hídrica: estação seca até 3 meses, com déficit hídrico moderado na região Centro – Oeste.
Temperatura média anual: 18°C a 27° C
Solos
O Guanandi ocorre naturalmente em solos aluviais com drenagem deficiente, em locais úmidos periodicamente inundáveis e brejosos, com textura arenosa a franca, e ácidos (pH 4,5 a 6,0). Por outro lado ocorre também naturalmente em solos bem drenados, onde sofreu intensa exploração.
Características gerais
Altura de 20-40m, com tronco de 40-60 cm de diâmetro. Em algumas regiões pode alcançar até 150 cm de DAP. O tronco é geralmente reto e cilíndrico.
Distribuição geográfica
Calophyllum brasiliensis ocorre de forma natural na América Central e América do Sul.
No Brasil, a espécie ocorre nos seguintes estados:
Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina, São Paulo, Tocantins, Distrito Federal.
Clima
Precipitação pluvial média anual: de 1100mm a 3000mm.
Deficiência hídrica: estação seca até 3 meses, com déficit hídrico moderado na região Centro – Oeste.
Temperatura média anual: 18°C a 27° C
Solos
O Guanandi ocorre naturalmente em solos aluviais com drenagem deficiente, em locais úmidos periodicamente inundáveis e brejosos, com textura arenosa a franca, e ácidos (pH 4,5 a 6,0). Por outro lado ocorre também naturalmente em solos bem drenados, onde sofreu intensa exploração.
Nos plantios
experimentais desenvolvidos pela Embrapa Florestas, no Paraná – em solos
com propriedades físicas adequadas, como de fertilidade química alta a
média, bem drenados, de textura que varia de franca a argilosa – a
espécie tem apresentado crescimento satisfatório, não apresentando
limitação quanto à drenagem.
Características da madeira
Moderadamente pesada (densidade 0,62 g
cm-3), fácil de trabalhar, moderadamente durável quando exposta. Possui
a cor variando entre o róseo-acastanhado ao bege-rosado, tendendo para o
castanho.
Possui cerne e alburno pouco distintos pela cor; cerne bege-rosado tendendo para castanho, em alguns espécimes observa-se pequenas manchas longitudinais de coloração castanha mais escura; cheiro e gosto imperceptíveis; densidade média; moderadamente dura ao corte; grã irregular; textura média; superfície lustrosa.
Possui cerne e alburno pouco distintos pela cor; cerne bege-rosado tendendo para castanho, em alguns espécimes observa-se pequenas manchas longitudinais de coloração castanha mais escura; cheiro e gosto imperceptíveis; densidade média; moderadamente dura ao corte; grã irregular; textura média; superfície lustrosa.
A madeira é
própria para confecção de canoas, mastros de navios, vigas, para
construção civil, obras internas, assoalhos, marcenaria e carpintaria; o
governo imperial reservou para o estado o monopólio de exploração dessa
madeira em 1810 para uso exclusivo na confecção de mastros e vergas de
navios, sendo, portanto a primeira madeira de lei do país (lei de 7 de
janeiro de 1835).
A árvore é bastante ornamental, podendo ser empregada no paisagismo em geral. Os frutos são consumidos por várias espécies da fauna, sendo, portanto útil no reflorestamento misto de áreas ciliares degradadas.
É uma madeira amplamente usada nos trópicos depois do Mogno e Cedro para movelaria em geral, para embarcações e construções de luxo, se tem usado como chapa na Guatemala. Foi usada pelos Mayas para construção.
Também é usada como madeira estrutural, construção interna e externa, carpintaria em geral como portas, janelas, pisos, gabinetes de primeira classe, forros, adornos, postes e estacas, torneados, instrumentos musicais ou parte destes; pisos para plataforma de caminhões, carrocerias, degraus de escadas e corrimões, artesanatos, dormentes de ferrovias.
A árvore é bastante ornamental, podendo ser empregada no paisagismo em geral. Os frutos são consumidos por várias espécies da fauna, sendo, portanto útil no reflorestamento misto de áreas ciliares degradadas.
É uma madeira amplamente usada nos trópicos depois do Mogno e Cedro para movelaria em geral, para embarcações e construções de luxo, se tem usado como chapa na Guatemala. Foi usada pelos Mayas para construção.
Também é usada como madeira estrutural, construção interna e externa, carpintaria em geral como portas, janelas, pisos, gabinetes de primeira classe, forros, adornos, postes e estacas, torneados, instrumentos musicais ou parte destes; pisos para plataforma de caminhões, carrocerias, degraus de escadas e corrimões, artesanatos, dormentes de ferrovias.
Construção civil
– Leve interna estrutural: ripas e partes secundárias de estruturas.
– Leve interna decorativa: lambris, painéis e forros.
Mobiliário
– Alta qualidade: revestimento (lâmina) de móveis decorativos e móveis finos, tampos de mesa e balcões.
Outros usos da madeira e subprodutos da espécie
Folhas faqueadas/laminadas decorativas, barris de vinho, ofurôs, montantes de escadas singelas e extensíveis, embalagens, construção naval, instrumentos musicais, pontes, pisos de taco e tabuado, decks.
O látex
extraído do tronco do Guanandi tem aplicações medicinais e sua semente
produz, em média, 40% de óleo vegetal puro, que pode ser destinado à
indústria cosmética e de biodiesel.
Existem
estudos em desenvolvimento avançado pela Tropical Flora do óleo vegetal
extraído de sua semente que deixam claro a qualidade do mesmo. Podemos
citar comparativamente o óleo de Tamanu, o qual é extraído da semente de
outra árvore muito semelhante da mesma família e gênero (Calophyllum
inophyllum, nome popular - Kamani). Esse óleo já é muito utilizado em
diversos cosméticos ao redor do mundo, como sabonetes, shampoos, óleos
hidratantes, etc.
A empresa
brasileira Phytoervas já utiliza o óleo de Tamanu para a fabricação de
alguns desses produtos, utilizando matéria prima toda importada para
esse fim, por não existir fornecimento em escala comercial no Brasil.
Esse é um mercado atrativo que se abre aos produtores de Guanandi, os
quais podem gerar receita com a venda da semente, a qual pode ser
coletada a partir do terceiro ano após o plantio.
Desenvolvimento da espécie no Brasil
A
Tropical Flora Reflorestadora possui plantios próprios desde 2003 na
região de Garça, interior de São Paulo e foi a primeira empresa a
iniciar plantios em escala comercial dessa espécie de madeira nobre
tropical. A região possui clima quente/úmido no verão e ameno/seco no
inverno, apresentando 2 a 3 meses com pouca ou nenhuma chuva (recebe, em média, 1200 mm
de chuva por ano). Nessas condições o Guanandi tem apresentado um ótimo
desenvolvimento. Foi escolhida pelas excelentes características
silviculturais e pela comprovada qualidade de madeira.
O
Guanandi é plantado em países da América Central, como a Costa Rica, há
mais de 15 anos, onde apresentou crescimento satisfatório, sendo
documentado em diversas teses de estudo realizadas pela OET
(Organización de Estudos Tropicales) e CATIE (Centro Agrónomico Tropical
de Investigacion y Enseñanza), algumas delas utilizadas como base
estudo para o desenvolvimento de plantios no Brasil pela Tropical Flora.
Além
de plantios comerciais no estado de São Paulo, foram implantados
projetos em outras regiões do país, como Minas Gerais, Mato Grosso do
Sul, Bahia e Paraná, os quais apresentam bom desenvolvimento
silvicultural.
O
fator limitante encontrado pelo Guanandi nos locais de plantio foi a
pouca resistência a geadas freqüentes no início do seu desenvolvimento
(2 primeiros anos). Fora isso se adapta bem em diversos tipos de solo e
clima, respondendo bem ao bom manejo silvicultural, sendo uma espécie
pouco suscetível a pragas que inviabilizem o plantio.
O
corte final do Guanandi é previsto ente o 18º e o 20º ano e os
desbastes para o 6º, 12º e 15º anos. O rendimento de madeira estimado é
de 300 m³ de madeira em tora por hectare.
Em pesquisas
realizadas no mercado, o valor do metro cúbico da madeira de Guanandi se
aproxima muito do Mogno e Cedro Rosa, aos quais ele é comparado em
estudos científicos realizados pelo IBAMA, UNESP, entre outras
instituições.
Em virtude da
existência de plantações de Guanandi com diversas idades e do bom
conhecimento da silvicultura da espécie, foi construído o cenário de
crescimento com base em dados reais de plantações existentes na América
Central (Petit & Montagnini 2004), onde o ciclo de rotação estimado
para o Guanandi em plantações comerciais determina o máximo rendimento,
bem como o volume comercial esperado na colheita é apresentado aos 18
anos, com média de 296m3 por hectare plantado, altura média de 18 à 20m e
diâmetro médio à altura do peito, de 40 à 45 cm.
Em virtude de
aplicações de técnicas modernas de implantação e manejo silvicultural,
as plantações no Brasil da Tropical Flora Reflorestadora mostram uma
superação de 10 a 20%, se comparado às plantações da mesma idade na América Central.
Bibliografia consultada
PETIT,B.
MONTAGNINI, F. 2004. Growth equations and rotation ages of ten native
species in mixed and pure plantations in the humid neotropics. Forest
Ecology and Management (in press)
LORENZI, H.
Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas
arbóreas do Brail. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2002.
CARVALHO, P.
E, R. Espécies Arbóreas Brasileiras. Brasília: Embrapa Informação
Tecnológica; Colombo, PR: Embrapa Florestas, 2003.
Fonte: Tropical Flora Reflorestadora http://www.tropicalflora.com.br/tropicalflora/pt/index.php?gclid=
0 comentários:
Postar um comentário